Presidente do Paysandu vai integrar quadro permanente da CBF: "O clube é reconhecido Brasil afora"

O presidente do Paysandu, Ricardo Gluck Paul, informou que aceitou o convite da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para integrar o quadro permanente de professores da 'CBF Academy', que é uma estratégia ligada a entidade máxima do futebol, relacionada a discussões sobre futebol.

Gluck Paul terá uma cadeira nos debates sobre planejamento estratégico. "Minha primeira turma já será nesta quinta-feira, 24 de setembro, para a turma de “Gestão do Futebol” - principal curso da CBF Academy que forma gestores de futebol. A partir de agora temos um representante do Norte na elite da docência esportiva no que diz respeito a formação de gestores de futebol", celebrou o gestor bicolor, que comanda o clube desde 2019. Na sua gestão, o Papão retomou o título estadual em 2020 e luta pelo acesso à Série B. Ano passado, perdeu a vaga na Segunda Divisão em um jogo polêmico contra o Náutico-PE. 

Ricardo Gluck Paul defendeu que a sua presença na 'CBF Academy' é um reconhecimento á instituição. "O legal é estamos próximo a essa estrutura de construção de conhecimento e ensino de ciência no futebol. Além disso, estar próximo à formação de gestores e com isso construir uma importante rede de relacionamento com os gestores esportivos do Brasil. Esse reconhecimento não é pessoal, é institucional. O Paysandu construiu uma grande imagem externa e é muito reconhecido Brasil afora", garantiu.

"Esse reconhecimento não é pessoal, é institucional. O Paysandu construiu uma grande imagem externa e é muito reconhecido Brasil afora", Ricardo Gluck Paul

Reconhecimento

Questionado sobre os argumentos que levam a falar no reconhecimento, Ricardo citou aspectos técnicos que chamam a atenção externa. "O Paysandu hoje é o terceiro clube no Brasil com maior percentual de titulares em 2020 com relação a 2019, ficando atrás somente de Flamengo e Fortaleza. Isso é fruto de grande trabalho de planejamento que não aparece de um dia para o outro, como o Projeto DNA, Turn Over, Benchmarking, dentre outros".

Ainda segundo ele, o projeto do Centro de Treinamento também é um fator relevante projetando um futuro em curto e médio prazo. Outro fator, segundo Ricardo, foi o enxugamento administrativo promovido pelo clube. "Vamos entregar dois campos de futebol em plena pandemia", falou, sobre o CT. "Investimos em 2019/2020 mais de dois milhões de reais em rescisões, diminuindo o clube de 220 funcionários (2015) para 65! Isso é um número muito relevante e é fruto de uma decisão corajosa de gestão, porque a cultura é usar todos os recursos no futebol e só pensar em curto prazo! Essa diminuição de funcionários não terá impacto na atual gestão, só mesmo a despesa de 2 milhões, mas a partir de 2021 gerará uma economia de 1.5 milhões ao ano, além de aumentar a comunicação e engajamento entre os colaboradores por estarem mais próximos e menos dispersos.

Paysandu vai entregar dois campos do CT até o final deste ano (Nilson Cortinhas)