Para volante do Paysandu, avanço do Parazão trará melhora técnica e tática ao elenco
Segundo Gabriel Bispo, o início de campeonato é um período onde as adaptações físicas são mais avaliadas, enquanto a evolução técnica e tática vêm no decorrer da competição
O volante Gabriel Bispo já disputou quatro partidas pelo Paysandu e não esconde a emoção ao lembrar da última, no domingo (4), quando a equipe empatou em 0 a 0 com o maior rival, pela 5ª rodada do Campeonato Paraense. Embora os três pontos não tenham vindo, o jogador garante que a evolução do grupo tem sido constante e o mesmo vem crescendo conforme o andamento da competição.
Whatsapp: saiba tudo sobre o Paysandu
"O momento está sendo muito bom. Os companheiros e a diretoria têm me dado confiança. Como eu fiquei dois anos jogando na Finlândia, estou em processo de adaptação novamente, mas, graças a Deus estou indo bem, com o apoio do staff. Isso é muito importante para desempenhar um bom papel dentro de campo", diz o atleta, que já percebeu a diferença de ritmo da época em que defendia o KuPS, da Finlândia.
"Lá não tinha essa rotina de tantos jogos. Aqui no Brasil temos muitos jogos, é praticamente um em cima do outro. Mas a nossa preparação foi muito boa. Agora não podemos mais pisar no freio, só no acelerador. Cada jogo, cada disputa tem que ser vista como uma final, para que a gente possa alcançar os nossos objetivos", admite.
VEJA MAIS
Bispo foi titular no Paysandu em três dos quatro jogos disputados, mas esteve em campo efetivamente em todos, curiosamente em uma posição diferente da qual é acostumado. No KuPS, ele atuava como avançado pela esquerda, enquanto que no Papão desempenha a função de volante.
"Para mim está sendo um pouco diferente, porque eu vinha atuando em outras funções durante esses dois anos na Finlândia, mas com o grupo está sendo ótimo. Temos ótimos resultados. O grupo está se conhecendo, viemos de dois bons jogos, contra o Águia e Remo. Temos que continuar mantendo a pegada para alcançar os objetivos e resultados".
Por fim, o atual meia entende que o Paysandu avança agora sobre a parte técnica, o que, na prática, deixará o time mais entrosado, com um repertório de ataques ainda maior. "Nosso começo tem a parte física muito boa. É importante estar bem nesse sentido. Agora vamos melhorar a parte técnica, vamos nos conhecendo para desenrolar bem em campo", encerra.