Empate no Re-Pa mostra evolução do grupo, diz atacante e 'garçom' do Paysandu
Para Jean Dias, o resultado contra o Remo reflete o encontro de dois times fortes, que ainda estão no início da temporada, portanto, passíveis de ajustes táticos
Parte do sucesso bicolor neste início de Parazão se deve à atuação do atacante Jean Dias. Dos cinco gols marcados em quatro jogos, quatro deles vieram ao mundo graças ao senso tático do atleta, que vem se firmando no time do técnico Hélio dos Anjos. Contra Santa Rosa e Águia de Marabá, ele presenteou seus companheiros, em especial Nicolas, que já se tornou o artilheiro do Parazão, com quatro gols.
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Embora o time tenha passado em branco no Re-Pa, o atacante vê uma melhora significativa, segundo ele, também apresentada contra o maior rival. "Nos apresentamos bem. Tivemos um primeiro tempo muito forte e intenso. Aquilo que o professor passou durante a semana nós colocamos em ação, mas infelizmente o gol não saiu. No entanto, não deixamos de buscar a vitória. A equipe se posicionou bem, pudemos fazer o que foi pedido", garante.
O placar em si, para ele, é resultado do pouco tempo de competição. "A gente tá evoluindo. Estamos em processo de evolução. Acredito que as coisas vão melhorando com o tempo, principalmente porque a gente vai conhecendo cada vez mais os companheiros. São quatro jogos na temporada toda. Vamos crescendo e aprendendo muito com o professor Hélio. Ele tem ajudado bastante nessa adaptação com os companheiros, que também ajudam bastante nesse processo".
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Resultados à parte, o atacante fez questão de comentar a bela festa protagonizada pelos torcedores, que encheram o Mangueirão no último domingo com quase 50 mil pessoas. "Foi incrível. Tive um dos momentos mais especiais da minha carreira. A energia que a nossa torcida passou, empurrando o time para frente, nos mandando para o ataque, sem parar de cantar em momento algum. Você vê a paixão e a vibração no rosto do nosso torcedor. Aquilo ficou marcado. Para nós é uma imensa alegria ver o estádio lotado e querendo mais", ressalta, deixando claro que jogar no Paysandu tem sido uma realização profissional.
"Superou as minhas expectativas. Por isso falei que esse jogo foi especial. Eu rodei em muitos lugares, estados, mas o que tenho presenciado aqui é uma paixão inexplicável. Em cada canto que você vai, escola, supermercado, as pessoas vêm falar contigo. Existe uma paixão. Isso movimenta o estado, não só a cidade", encerra.