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No Dia do Avô, ídolos do Paysandu relatam a importância do futebol máster na vida de ex-atletas

Ex-jogadores Edil e Edgar ajudam pessoas que passam dificuldades através das 'peladas'

Fabio Will

O futebol pelada no Estado é algo levado à sério. Várias equipes espalhadas pelos bairros fazem a festa aos finais de semana. Mas também existe o futebol dos ex-boleiros, o famoso “máster” com ex-jogadores que marcaram época atuando em grandes clubes e que fazem desses encontros uma verdadeira “volta ao passado” com os “vovôs”.

Edil é uma das figuras que marcou época com seu jeito irreverente na hora de comemorar seus gols. O oportunista na área adversária vestiu as camisas do Paysandu e do Remo e ainda hoje bate a sua bolinha. Ele ajuda amigos e ex-companheiros de profissão até hoje e se orgulha do ciclo de amizade que possui.

“Nós que atuamos profissionalmente temos uma função muito bacana, que é se manter vivo na memória do torcedor, mas a nossa bola vai além de uma simples reunião. Muitos jogadores dependem dessa pelada, das cotas que conseguimos. Isso possui uma ajuda importantíssima na vida desses companheiros”, disse.

image Edil foi revelado pelo Paysandu e no remo marcou época com o personagem "Braddock" (Fábio Will / OLiberal)

Atualmente no máster do Remo, Edil relata que alguns amigos já jogaram para garantir as compras da semana e colocar comida na mesa da família, além de pagamentos de aluguel, remédios e até mesmo cirurgia de familiares.

“O futebol é inclusão e não podemos deixar essas pessoas nessa situação. Infelizmente muitos não conseguiram fazer seu ‘pé de meia’, mas seguimos ajudando. Temos um grupo fantástico de ex-jogadores que estão nessa luta, pois são seres humanos”, comentou.

NA LUTA TAMBÉM

Outro que também joga em equipe máster é o vovó Edgar, que atuou pelo Paysandu na década de 90. As ações na equipe máster bicolor estão paralisadas pela pandemia, mas nesse momento algumas ajudas foram realizadas.

“Temos alguns amigos que passam dificuldades e isso ficou mais evidente nesta pandemia, já que nos reunimos muito pouco, mas vamos ajudando da nossa maneira, pagando uma conta, comprando remédio, doando cesta básicas. O futebol é inclusivo, não podemos fechar os olhos para ninguém”, disse.

image Edgar atuou pelo Papão na década de 90 (Reprodução do filme 100 anos de Payxão)

PEDIDO

Edgar pediu um apoio da Federação Paraense de Futebol (FPF) de organizar um campeonato de veteranos, para que se tenha uma visibilidade maior e assim poder ajudar mais pessoas, já que até em Manaus-AM o Paysandu já atuou com a equipe máster. 

“Já temos condições de ter uma competição, falta um pouco de carinho por parte da FPF em querer levar isso adiante. Já imaginou um Re-Pa profissional e uma partida preliminar com ídolos dos clubes? É um resgate de toda uma história, com isso mais pessoas poderiam ajudar”, finalizou.

Para atuar pelo Paysandu máster basta ser ex-jogador do Paysandu e entrar em contato com Edgar pelo número (91) 98536-6504. Segundo o ex-jogador, as reuniões estão paralisadas, mas a expectativa é que em outubro ou novembro o Papão máster retorne às atividades.

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