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Justiça do Pará arquiva denúncia de desacato contra lateral Samuel Santos, ex-Paysandu

Jogador respondia processo pro ter discutido contra policiais e membros da FPF na semifinal do Parazão contra o Águia. 

Luizinho Moura e Caio Maia
fonte

O Tribunal de Justiça do Pará (TJPA) arquivou o processo que julgava um possível desacato do lateral-direito Samuel Santos, ex-Paysandu, contra a Polícia Civil e o representante da Federação Paraense de Futebol (FPF) Flávio Goiano. O caso ocorreu no dia 29 de abril deste ano, na partida do Papão contra o Águia de Marabá, pela semifinal do Parazão. Devido ao caso, Samuel acabou sendo demitido do Bicola por justa causa.

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A decisão da juíza Carolina Cerqueira de Miranda Maia, da 3ª Vara do Juizado Especial Criminal da Capital, considerou “não haver elementos suficientes que possam fornecer um lastro probatório mínimo”, sendo proferida após um pedido de arquivamento vindo do Ministério Público do Pará. Na petição, o Promotor do MP, Luiz Cláudio Pinho afirmou que o comportamento de Samuel não foi o suficiente para configurar um desacato, “sobretudo ao considerarmos a forte carga emocional que envolve eventos dessa natureza”. No pedido ainda consta que a conduta do lateral não excedeu os limites da situação de disputa esportiva.

image Petição do MPPA no "caso Samuel Santos" (Divulgação)

 

image Sentença do TJPA no "caso Samuel Santos" (Divulgação)

 

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Informação foi apurada pelo repórter da Rádio Liberal, Luizinho Moura. Procurado, jogador disse que só vai se pronunciar mais tarde, junto com uma equipe de assessores e advogados. 

O boletim de ocorrência foi feito no dia 30 de abril, cerca de 24 horas após o segundo jogo da semifinal do Campeonato Paraense, contra o Águia de Marabá. Na ocasião, o Comandante do Batalhão Policial de Eventos, Tenente-Coronel Afonso, acusou o jogador de ter “incitado a torcida (do Paysandu) com gestos obscenos” após a derrota do time alviceleste nos pênaltis. Segundo o relator, após a intervenção da Polícia na conduta do atleta, ele teria passado a desacatar os agentes de segurança e, “ainda com os ânimos alterados, insultado e/ou agredido verbalmente pessoas no seu trajeto (rumo ao vestiário)”.

Após o ocorrido, o atleta foi desligado por justa causa do Paysandu. Hoje no Sampaio Corrêa, comandado pelo também ex-bicolor Márcio Fernandes, Samuel foi procurado pela Núcleo de Esportes de O Liberal e afirmou que irá se pronunciar no momento oportuno. O jurídico do atleta agora tentará reverter a sua justa causa na Justiça do Trabalho. O primeiro julgamento será no dia 17 de julho.

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