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Grupo independente de sócios elege André Oliveira para concorrer ao cargo de presidente do Paysandu

Sócios proprietários e remidos formam um grupo que faz oposição ao atual modelo de gestão e devem concorrer nas eleições do próximo dia 7 de dezembro

Luiz Guilherme Ramos
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As eleições para a escolha do presidente do Paysandu prometem ser uma das mais acirradas dos últimos anos. Caso as expectativas se confirmem, quatro chapadas devem bater de frente no próximo dia 7 de dezembro, quando os sócios remidos e proprietários vão às urnas decidir quem se sentará no trono alviceleste pelos próximos dois anos.

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De certo, estão no páreo o atual presidente, Maurício Ettinger, o ex-vice do atual, Felipe Fernandes, o ex-jogador de basquete e benemérito Sergio Solano, além do sócio e conselheiro André Oliveira, que encabeça a chapa "Vamos, Paysandu" e tem como vice-presidente operacional o professor Rodolfo Marques e Livan Gomes, como vice-presidente de planejamento. 

O Núcleo de Esportes de O Liberal conversou com a chapa, formada a partir do "Grupo Independente Pró-Paysandu". De acordo com André, a ideia de concorrer ao posto máximo do clube se deu pelo retrospecto dos mandatos, sobretudo na forma de gerir as finanças e o futebol bicolor.

"Esse grupo já vem atuando dentro do Condel e faz críticas à atual diretoria que conduz o Paysandu. Não é só na questão fiscal, mas na gestão do futebol. Formaram o grupo e me convidaram a fazer parte, sabendo que comungo das mesmas ideias. Fui conselheiro por seis anos, fui diretor jurídico entre 94 e 95, fui auditor e presidente do TJD-PA. A nossa ideia é modernizar o clube e retirá-lo da situação em que se encontra. A ideia é executar e tornar efetivo o que está na lei do Profut, além de uma gestão fiscal responsável, com transparência e democratização", comenta. 

André entende que o clube atravessa "dificuldades financeiras" justamente por não usar da responsabilidade fiscal e da transparência nas ações tomadas. "Há vários anos a gestão fiscal desse grupo não consegue elevar as receitas. Os relatórios da auditoria independente acusam as mesmas falhas. Não há disposição para aperfeiçoar a administração fiscal. O Paysandu é uma instituição coletiva e não pode ficar nas mãos de um grupo restrito. Isso gera um problema, pois não circulam novas ideias, há dificuldade de absorver as críticas. E só pode avançar se você for receptivo às críticas", diz.  

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Para formalizar a nova composição, o grupo precisa ainda de mais alguns nomes e aguardar novas rodadas de conversas para definir quem fará parte da nova gestão, caso a chapa vença o pleito nas urnas. De certo, o candidato entende que o clube vive um novo momento e apenas com a renovação de nomes e ideias será possível ver o Papão de volta às grandes competições. 

"É o único meio de tirar o Paysandu da situação grave. Existe um buraco negro fiscal cujo tamanho desconhecemos. O futebol patina há muitos anos e tudo pode ser resolvido se a gente seguir o que diz a lei do Profut e as novas concepções do futebol. É preciso arregaçar as mangas". Já o candidato a vice operacional garantiu que o Paysandu terá um novo norte, caso o grupo opositor assuma a gestão a partir de 2023. 

"A questão fundamental é ter um projeto para o Paysandu que combine responsabilidade fiscal, gestão profissional, sustentabilidade financeira e resultados dentro de campo, considerando que o clube tem vários esportes, mas o futebol é o carro-chefe. Vamos emitir um documento com as propostas, gravar um podcast. O prazo é até 7 de novembro, um mês antes das eleições e até lá pretendemos cumprir todos os requisitos para que o sócio tenha uma nova opção de voto", encerra Rodolfo Oliveira. 

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