Com apoio do técnico do Bahia, meia acredita em chance no Paysandu

O Papão treina forte já visando a reestreia do Campeonato Paraense, que ocorre no dia 1º de agosto, contra o Paragominas, no Mangueirão. O elenco bicolor teve na semana passada o retorno do meia Victor Diniz, que estava emprestado ao Bahia-BA e já está integrado pela comissão técnica, o jogador de 19 anos falou da experiência em clube da Série A e disse que conta com  ajuda do técnico do Tricolor, Roger Machado.

Natural da cidade de Ananindeua e cria das categorias de base do Paysandu, Victor Diniz acredita em um 2020 de oportunidades no time bicolor. O jovem quer mostrar serviço vestindo a camisa alviceleste e foi bem referendado pelo técnico da equipe nordestina.

“Minha cabeça está totalmente positiva quanto à volta ao clube, os professores Hélio e Roger Machado conversaram e o Roger falou muito bem de mim. Ele sempre falou comigo e faria o possível para me ajudar e quando cheguei o Hélio dos Anjos me chamou para e disse que só depende de mim. Estou bem, focado no Paysandu e nada mais”, comentou.

PROFESSOR

Victor possui no Paysandu o apoio do técnico Hélio dos Anjos. O jogador sabe da experiência que ele tem e acredita que no momento certo uma oportunidade de atuar vai ser dada, principalmente no momento em que o esporte passa, com calendários apertados e jogos próximos.

“O professor Hélio é um profissional que possui história no futebol, rodou muito no Brasil e têm muito a ensinar no clube, principalmente eu que sou novo e trabalhar com ele é uma honra, sempre dando dicas, conversando e cobrando. Na minha volta ao Paysandu conversei com o professor e ele disse que para eu ter oportunidade vai depender só de mim. Agora é só trabalhar”, falou.

EXPERIÊNCIA

“Minha ida ao Bahia foi importante, uma luz que foi dada para mim. Estar em um clube de Série A é importante, acabei emprestado para a equipe Sub-23, mas também fiz parte do elenco profissional e trabalhei com o técnico Roger Machado e os jogadores Rodriguinho e Rossi que possuem história no futebol. Foi uma honra ter feito parte das categorias de base que é levada muito a sério, já que são muitos campeonatos, atuei no clássico Ba-Vi, joguei Copa do Nordeste então foi bom demais”

VOLTA AO PAPÃO

 “Existia a possibilidade de compra [por parte do Bahia], mas acabou não ocorrendo. As diretorias do Bahia e do Paysandu conversaram junto com o meu empresário, que acabou dando os motivos, como seria a minha volta, em ralação ao contrato, já que muitos jogadores que estavam emprestados ao Bahia e não renovaram. Acredito que não foi ruim ter voltado ao Paysandu, é uma oportunidade de mostrar o meu futebol, então não vi o lado ruim desse retorno ao clube”

NOVO NORMAL

“Esse período está sendo difícil, estamos tendo cuidado, nossa diretoria e comissão estão fazendo o possível para não criarmos problemas. Foi complicado ficar longe dos gramados e essa volta, mesmo com regras, seguir orientações, é melhor que ficar em casa. Estou fazendo o possível para evitar o contato com outras pessoas  e esse confinamento será bom, já que todo o grupo poderá trabalhar juntos e com isso dar um passo grande e estar à frente de outras equipes”.

BASE

“Muitos jogadores no Paysandu tem oportunidade de estar no elenco profissional, assim como passaram Yago Pikachu e Rodrigo Andrade. Estrutura falta em qualquer clube do Brasil, isso é normal no futebol, mas quem cria a oportunidade somos nós. O jogador paraense é bem visto lá fora, é um atleta diferente, infelizmente muitos são bem melhor aproveitados fora estado”

DIFICULDADES

O jogador da base perde muito pela experiência, pois existem atletas que já estão no futebol um bom tempo e temos que aprender, sem contar que não temos o mesmo ritmo de trabalho. É difícil, tive dificuldades no ano passado por ser a primeira vez que no elenco profissional, mas estou aqui agora, pois eu aproveitei a oportunidade nos treinos”