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Torcedores se reúnem com diretoria e jogadores do Paysandu; organizada se recusa a participar

A intenção, segundo o clube bicolor, era ouvir as cobranças da arquibancada e manter o canal de diálogo aberto em um momento decisivo da competição

Igor Wilson

O Paysandu segue em meio a uma de suas temporadas mais difíceis na Série B. Lanterna do campeonato com 21 pontos e dono da pior campanha como mandante, o clube abriu nesta terça-feira as portas da Curuzu para um encontro com representantes de torcidas organizadas, membros da diretoria e parte do elenco. A intenção, segundo o clube bicolor, era ouvir as cobranças da arquibancada e manter o canal de diálogo aberto em um momento decisivo da competição.

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O presidente Roger Aguilera, o treinador Claudinei Oliveira, além de jogadores como Rossi, Diogo Oliveira, Maurício Antônio, Thiago Heleno e André Lima, participaram da reunião. Também estiveram presentes o diretor de futebol Frontini e outros dirigentes.

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Apesar da iniciativa, a ausência mais sentida foi do Torcida Bicolor (TUTB), considerada a torcida organizada mais tradicional do clube. O grupo anunciou que não compareceu ao encontro e divulgou uma nota em que reforça sua insatisfação com a gestão atual.

"Estamos cansados ​​de promessas vazias, decisões equivocadas e da constante falta de respeito com a nossa instituição. Não vamos mais perder tempo com conversas inúteis. As cobranças serão feitas na altura que o momento exige. Exigimos que respeitem a nossa torcida e a nossa história", escreveu a TUTB em seu perfil oficial no Instagram.

Do lado do Paysandu, o tom foi de conciliação. Em comunicado, o clube afirmou que a reunião aconteceu de forma de importação e reforçou que entende que torcedores e diretoria mantêm o mesmo objetivo: a permanência na Série B.

"Foi uma conversa com lideranças de algumas organizadas, não todas, mas praticamente todas estavam presentes, para cobrar do elenco e entender o que está acontecendo, cobrar resultados. Foi uma conversa importadora, jogadores e membros da diretoria participaram da reunião. O clube está aberto ao diálogo, porque entende que o interesse da torcida é o mesmo do clube" diz a nota enviada à reportagem.

Reta final dramática

O encontro acontece em um momento de forte pressão. O Paysandu vem de três derrotas seguidas, duas delas na Curuzu, e mesmo após um período de nove jogos de invencibilidade com Claudinei Oliveira, não conseguiu deixar a zona de rebaixamento. Em toda a competição, o Papão esteve fora do Z4 em apenas três rodadas. Com 15 jogos restantes para o fim da Série B, o tempo precisa reagir imediatamente para que a queda da Série C não se torne significativa.

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