Durante coletiva, Nicolas exalta Paysandu, mas explica saída: 'Aqui a margem de melhora é maior'
Declarações foram dadas na manhã desta sexta-feira (13), durante entrevista coletiva realizada no Criciúma.
O ex-atacante do Paysandu, Nicolas, foi oficialmente apresentado no Criciúma-SC durante uma entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (13). Questionado sobre sua relação com o clube paraense, o jogador falou com carinho sobre o sentimento que guarda pelo time e pela torcida bicolor.
“A minha relação com o Paysandu é fantástica. Eu tive uma história muito bonita. Tenho muito orgulho do que construí lá, do que fiz. Tenho certeza de que saí pela porta da frente, deixando muitos amigos e várias marcas. E um respeito gigantesco pelo clube. Para mim, o time bicolor foi muito importante na minha história, então eles têm um pedaço do meu coração, sem sombra de dúvida”, disse o jogador.
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Apesar do Tigre estar uma posição acima do Papão na tabela, as realidades das equipes ainda são muito parecidas, já que o time catarinense também luta na parte de baixo da classificação. Com 12 pontos, o Criciúma ocupa a 12ª colocação, estando a apenas dois pontos da zona de rebaixamento, enquanto o Paysandu é o último colocado, com apenas 4 pontos.
Para Nicolas, a mudança era necessária, pois ele via no Criciúma uma expectativa maior de evolução. “A margem de melhora aqui era muito grande, não que ela não tenha qualidade técnica e evolução, mas eu precisava de algo diferente para minha carreira, era o momento de eu sair”, explicou o jogador.
O atacante explicou que, apesar do sentimento de gratidão pelo Paysandu, a relação já estava bastante desgastada devido às sequências ruins nas últimas temporadas da Série B. Em 2024, o time lutou para não cair até as últimas rodadas, e em 2025 os bicolores ocupam a lanterna da competição.
“Eu tenho quase 200 jogos pelo clube e a última temporada foi um pouco desgastante também. Mesmo com 20 gols na temporada, foi difícil porque a gente brigou o tempo todo lá embaixo, e isso desgasta bastante. Eu precisava e entendia que, para mim, naquele momento, era interessante buscar novos ares. Aí apareceu o Criciúma, um lugar onde sempre me senti muito bem, que sempre admirei pela força do clube”, contou o jogador.
*Pedro Garcia, estagiário sob supervisão do coordenador do Núcleo de Esportes de O Liberal, Caio Maia
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