Médico do Paysandu explica o diagnóstico, a cirurgia e o prazo para volante voltar a jogar

Logo após o anúncio da renovação com os volantes Caíque Oliveira e Anderson Uchôa, o médico do Paysandu, José Silvério, explicou qual a situação que envolve a cirurgia do Uchôa, marcada para esta terça-feira (19). Segundo o médico, a cirurgia será para retirar um fibroma na região plantar, um nódulo benigno abaixo da membrana que reveste os tendões.

“Quando o Uchôa chegou teve a polêmica grande de que contratamos um jogador com lesão. Sabíamos o histórico do Uchôa. Ele fez o tratamento de um patologia no pé, inicialmente diagnosticada como fascite plantar no Fortaleza. Jogou o Campeonato Paulista em um nível bem alto. O Uchôa em nenhum momento se furtou em dizer da dor que sentia e ao chegar aqui fizemos a avaliação e um exame aprofundado. Ele tem um fibroma na região plantar que é tumor benigno, nódulo benigno abaixo da membrana que reveste os tendões extensores e que piora muito quando atleta faz o tipo de carga axial. Porque esse nódulo comprime os tendões e impede o atleta de desenvolver e desempenhar a capacidade máxima da sua atividade”, explicou o médico.

Silvério destacou que no início do ano foi realizado um trabalho para que Anderson Uchôa na sentisse dor e conseguisse ter bom desempenho em campo. Depois da Série C a cirurgia seria realizada. Mas com a Copa Verde, o procedimento foi adiado.

“Nós fizemos um trabalho inicial para que tirasse a dor do atleta. Isso aconteceu e ele conseguiu jogar 19 partidas em nível alto. Mas sabíamos que isso poderia acontecer. A previsão foi para o Campeonato da Série C. Não imaginávamos 45 dias a mais. Já era para ter 45 dias de pré-operatório. Agora, ele faz a cirurgia. O tempo previsto é de 90 dias, o que não quer dizer que esse prazo não possa ser diminuído ou aumentado. Pelo que a gente já viu dele e pela capacidade de recuperação, eu aposto no prazo menor, mas não posso fugir da literatura”, comentou José Silvério, acrescentando que a cirurgia vai resolver de vez o problema do jogador.

“É o tratamento curativo da lesão. O paliativo foi o que fizemos durante o ano para que ele pudesse jogar. Agora vamos para o curativo”, finalizou.