VÍDEO: 7º homem mais condicionado do mundo, brasileiro relata experiência no Crossfit Games O carioca Gui Malheiros alcança marca inédita da modalidade para o Brasil: ficou entre os 10 homens mais bem condicionados na maior competição de Crossfit do mundo Natalia Mello / O Liberal 18.09.21 16h00 Talvez o nome Guilherme Malheiros ainda não seja tão popular no cenário esportivo mundial, mas, para cerca de 100 mil praticantes de Crossfit espalhados em mais de 500 boxes credenciados no Brasil, e outros milhões de apaixonados pelo esporte no mundo, ele é referência. Aos 21 anos, o jovem conquistou um feito inédito para brasileiros: ocupou o sétimo lugar da categoria elite no Crossfit Games 2021, a maior competição da modalidade e também conhecida como as “Olimpíadas do Crossfit”, que elege o homem e a mulher mais condicionados do planeta. Depois de ir tão longe, o atleta promete estar só começando quando se refere ao futuro: “Vou colocar o país no pódio”, e continua. “A minha vida é o Crossfit e, na real, o meu projeto é ganhar. Eu vivo para isso. Já percebi que ganhar o Crossfit Games não é difícil, só é trabalhoso. E o trabalho eu já fiz, estou fazendo e agora é só trabalhar mais. E eu vou fazer o possível para representar bem o Brasil”, afirmou. Guilherme é o atual número 1 do ranking brasileiro (Divulgação/Guilherme Malheiros) Arrastando uma legião de fãs agora também pelo mundo, Gui, como é conhecido, ganhou três provas do total de 15 do campeonato deste ano (3, 7 e 12). Por toda a sua evolução desde que iniciou a carreira, aos 15 anos – com a chegada da modalidade ao país, foi premiado com o troféu “Most Improved”, ou seja, o atleta que mais evoluiu desde a sua primeira participação no evento, ainda na categoria Teen, quando também fez história ao ganhar a medalha de prata, sendo o primeiro brasileiro a subir ao pódio do CrossFit Games. Embora o esperado tenha sido conquistado em uma das provas vencidas por Gui, quando ele subiu um “espetacular snatch” (movimento de arranco, em que a barra é levantada para cima com a carga) de 138kg na prova 12, o jovem também correu como nunca e provou que o condicionamento, base da modalidade, está em dia, fechando a prova 3 com 1 minuto e 15 segundos. O snatch, um dos movimentos mais complexos e difíceis da modalidade, é considerado o forte do atleta, pela qualidade técnica do seu movimento e ainda pela capacidade de subir altas cargas. Mas Gui revela um lado pouco conhecido: o do amante da ginástica. “São tantos movimentos favoritos, mas gosto de todos os movimentos de ginástica, andar de cabeça para baixo, gosto muito de cardio, ficar muito tempo remando, pedalando, nadando. As pessoas acham que eu gosto mais de levantar peso, e eu gosto de fazer, mas não gosto de treinar porque às vezes é muito chato para as minhas porcentagens (do peso máximo carregado), é dolorido, e eu não gostaria de ser um atleta de LPO (levantamento de peso olímpico), é o meu forte, o peso, mas eu quero mudar meu reconhecimento para um cara que é forte, mas também corre muito, e isso está sendo a base do meu treino agora”, conta. O atleta considera o carregamento de peso o seu ponto forte (Divulgação/Guilherme Malheiros) Ou seja, depois de uma temporada se sentindo um pouco mal, com o corpo respondendo com dificuldade aos treinos, Gui chegou ao Alliant Energy Center, em Madison, no estado de Wisconsin, o primeiro dia do Crossfit Games e a prova três foram elementos decisivos para a história de Guilherme, que contou com o maior diferencial de um atleta em competição: a torcida brasileira – a tempo, atualmente, o Brasil abriga a segunda maior comunidade de crossfiteiros do mundo, perdendo a primeira posição somente para os Estados Unidos, onde o esporte nasceu e foi patenteado. “Foi muito louca a sensação. Porque eu estava me sentindo meio mal, meu corpo não estava respondendo, mas no primeiro dia eu ganhei uma prova e já estava no Top 10. Aí vi que era real e começamos a buscar o Top 5. Foi uma sensação absurda, não tem como explicar, estava lá fazendo história, representando o país e a galera no Brasil alucinada. Acho que era a maior comunidade, a maior torcida que estava nas lives que estavam rolando do mundo inteiro e eu pensava: ‘meu Deus do céu, que loucura’. Não tem como descrever, só sentir”, compartilha. Por fim, à torcida paraense, Gui dispensou alguns agradecimentos especiais: “só tenho a agradecer a todo mundo aí, principalmente de Belém do Pará. Obrigado pela torcida, pelo apoio. Ter a torcida de todo mundo é extremamente essencial e inexplicável quando estou competindo e até quando estou treinando. Agora é treinar para o ano que vem e colocar o país em primeiro lugar”, concluiu. Assine O Liberal e confira mais conteúdos e colunistas. 🗞 Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱 Palavras-chave ESPORTE crossfit cross fit esportes mais esportes jornal amazônia COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA Mais Esportes . Desculpe pela interrupção. 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