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Paris 2024: em ano de Olimpíadas, atletas paraenses projetam participação na competição

Naiane Rios, do vôlei, e Bruna Lima, do vôlei sentado, estão ansiosas para as possíveis convocações para as Olimpíadas e Paralimpíadas de Paris 2024

Andréia Santana
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O mundo inteiro se enche de expectativas e esperança com a chegada de um novo ano. Para atletas de diversas modalidades os sentimentos são dobrados para 2024, ano de Olimpíadas e Paralimpíadas, os maiores palcos esportivos do planeta. As competições, realizadas em Paris, começam a partir de julho do próximo ano e vão até setembro. 

Para a paraense Naiane Rios, que foi capitã da Seleção Brasileira de vôlei feminino nos Jogos Pan-Americanos, a expectativa está nas alturas após a participação na competição, que segundo ela, já deu um gostinho do que é a “sensação olímpica”.  

“Foi uma experiência incrível, minha primeira vez jogando o Pan, é como se fosse uma ‘mini Olimpíada’ e a sensação foi única. Tivemos um time completamente novo e poder sentir a empolgação, dedicação de todo mundo que estava lá trouxe uma atmosfera muito favorável para todos”, contou a jogadora. 

A participação no Pan também avivou a esperança de uma possível convocação nas Olimpíadas, um “sonho antigo” da jogadora. “Essa minha participação na Seleção significou muito para mim e reacendeu um sonho antigo. Obviamente que para estar lá depende de algumas coisas, mas particularmente a minha vontade de fazer parte desse time é genuína. É um sonho. Desde que entendi o lugar do vôlei na minha vida, esse sonho me acompanha”, declarou.

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E a preparação não para. De acordo com a jogadora, enquanto atua no seu time, o Praia Clube, ela alinha os próprios objetivos aos do time. “Continuo focada nos objetivos no clube e na Superliga, mas que de alguma forma conversam com meus objetivos para o próximo ano”, explicou. 

Caso participe, Naiane seria uma das grandes representantes do Pará na competição, o que para ela seria um grande motivo de “orgulho”. “Seria uma experiência única e inesquecível. Ser paraense e levar o nome do nosso estado aonde vou me traz muito orgulho, se um dia eu conseguir levar minhas raízes para lugares ainda maiores seria uma honra”, finalizou.

Paralimpíadas 

“Vamos para cima pegar o que é nosso, a medalha de Ouro”. Esse é o desejo da jogadora de vôlei sentado, Bruna Lima, já experiente nas Paralimpíadas. A paraense atuou com a Seleção Brasileira nas Paralimpíadas de Tóquio, em 2021, e conquistou a inédita medalha de bronze com a Canarinha, mas agora quer mais. 

Nas Olimpíadas de 2021, ela e a equipe enfrentaram grandes dificuldades por conta da pandemia da Covid-19, o que ela considerou ter sido o maior adversário da Seleção. Sem este “empecilho” no próximo ano, ela afirma: o Brasil vai alcançar uma colocação maior no pódio. E esta conquista deve ocorrer com sua ajuda, se a convocação vier. 

“Estou um uma grande expectativa para ser convocada, venho em uma crescente e agora é só esperar o grande dia da convocação. Em Tóquio tivemos o nosso maior adversário que foi a pandemia. Agora que tudo isso passou, não tem adversário que segure o Brasil”, afirmou. 

Para isso ocorrer, ela está investindo no treinamento, tanto com seu clube, o Sesi São Paulo, quanto com a própria equipe da Seleção Brasileira. “Estamos em treinamentos pesados. Tanto nos clubes e quando se reúne e treina junto no Centro de Treinamento Paralímpico Brasileiro”, contou.

E não só ela que irá para Paris, mas também o Pará, que segundo Bruna é um dos seus pilares na vida. “Carrego meu estado no coração e será uma honra poder representar meu país e meu estado do Pará nas Paralimpíadas”, finalizou.

A Olimpíada de Paris terá disputas entre os dias 26 de julho e 11 de agosto, enquanto a Paralimpíada inicia no dia 28 de agosto e vai até o dia 8 de setembro. O calendário de disputas ainda deve ser divulgado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). 

 

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