FIA aprova novo regulamento de motores na F1 para 2026; veja cinco mudanças
Novas diretrizes prometem ser mais sustentáveis e abrem portas para novos construtores
A partir de 2026 a Fórmula 1 estará com um novo regulamento de motores. A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) publicou nesta terça-feira (16) que o conselho da entidade aprovou o documento que trata das novas unidades de potências e diretrizes. Com isso, a FIA abre portas para novos fabricantes e firma um compromisso para se tornar uma categoria mais sustentável.
“A FIA continua a investir em inovação e sustentabilidade em todo o nosso portfólio de esportes a motor. A introdução de tecnologia avançada nas unidades de potência, assim como combustíveis sintéticos sustentáveis, se alinha com nosso objetivo de fornecer benefícios a motoristas e a meta de emissões zero de carbono (Net Zero) em 2030. A Fórmula 1 está vivendo um imenso crescimento e estamos confiantes que esse regulamento vai aumentar o ânimo que nossas mudanças de 2022 produziram”, declarou o presidente da FIA, Mohammed Ben Sulayem.
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A estrutura de 2026 é baseada em quatro eixos: a manutenção do espetáculo; sustentabilidade; redução dos custos para as equipes e a possibilidade de atração de novos fabricantes.
VEJA CINCO MUDANÇAS
Mais sustentável
Muito se fala sobre o impacto das corridas da Fórmula 1 no meio ambiente. Com isso, a equipe técnica da FIA vinha fazendo estudos voltados para a sustentabilidade dos carros. As novas unidades de potência funcionarão com combustíveis sustentáveis. Assim nenhum novo carbono será queimado a partir de 2026.
Mais potência elétrica
A F1 promete ser mais competitiva. O atual motor de combustão interna V6 vai incluir um componente elétrico bem mais potente. Assim, o MGU-K (kinetc Motor Generator Unit) pode triplicar a quantidade de energia elétrica produzida pelos atuais elementos híbridos.
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Mais segurança
Com o MGU-K colocado dentro do chassi, próximo à bateria e do controle eletrônico, todos os itens de alta tensão serão controlados por uma célula de segurança.
Mais baratos
A partir de 2026 terá um limite de custo para o motor. Além disso, não será permitido itens mais caros como o MGU-H ou componentes padronizados. As novas regras darão mais trabalho para as equipes pensarem e desenvolverem os seus carros melhores e com diferencial. Os times ainda poderão modificar os sistemas elétricos.
Mais desafios para os pilotos
Como os componentes do MGU-H serão removidos, o turbo lag pode voltar e pode deixar o carro mais difícil de guiar nas saídas de curvas. Assim, o talento dos pilotos será fundamental para controlar o carro.
(Aila Beatriz Inete, estagiária, sob supervisão de Pedro Cruz, coordenador do Núcleo de Esportes)
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