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Parazão e Série A: designer de Belém viraliza com mascotes de Remo e Paysandu e times da elite

Obadias Souza viralizou com versões de vários mascotes de clubes, incluindo os 20 da Série A do Campeonato Brasileiro; versão paraense também ganhou vida, com mascotes de Remo e Paysandu

Fábio Will
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A força de uma marca, a representatividade, faz dos mascotes dos clubes de futebol algo divino. Em Belém, o designer gráfico Obadias Souza, apaixonado que é apaixonado por futebol, resolveu mexer com o imaginário dos torcedores e decidiu criar versões de vários mascotes, incluindo de clubes do Parazão com os tradicionais Remo, Paysandu e Tuna Luso, além de agremiações da Série A do Campeonato Brasileiro. Em meio às críticas e elogios, o trabalho de Obadias Souza viralizou.

O designer iniciou na profissão em 2018, quando era responsável por um time de futebol e queria que a equipe ganhasse projeção nas redes sociais. Um amigo era responsável por fazer algumas artes que eram publicadas, porém, o amigo trabalhava em outra área, foi então que Obadias Souza decidiu estudar e investir na carreira de designer gráfico voltado para futebol. A pandemia de covid-19, que para muitos foi difícil fica em casa, para Obadias foi a saída e aperfeiçoamento na área, tendo tempo livre para criação e realizações de cursos.

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Explodiu!

Mas o reconhecimento de forma nacional veio com a criação de alguns mascotes. Amante do futebol pelada, Obadias Souza teve suas publicações divulgadas no perfil “Futebol Zueiro”, nas redes sociais, com o tema de mascotes do Parazão bebês. A repercussão foi grandiosa, que fez o designer ir além.

“Repercutiu de uma forma que eu não esperava, foi algo absurdo, que não consegui tocar outros projetos, pois a demanda ficou muito grande, muitas pessoas perguntando. Sempre falo que os mascotes são feitos através da Inteligência Artificial, damos um retoque de criatividade no photoshop, escudos”, disse.

image Obadias Souza usou a criatividade para fazer versões de mascotes dos clubes (Thiago Gomes / O Liberal)

Feedback

Obadias afirmou ao O Liberal, que recebeu inúmeras mensagens de torcedores de alguns clubes, que não gostaram de algumas coisas relacionadas aos mascotes. Uma das torcidas que mais “pegaram no pé” de Obadias foi a do Paysandu, que achou o mascote parecido com uma “raposa”.

As reclamações foram pequenas perto dos elogios. Obadias afirmou que é normal receber críticas, ainda mais quando o assunto é futebol, mas garante estar feliz com toda essa repercussão, ainda mais falando de um esporte que é levado muito a sério no Pará e no país como um todo.

“Muitos reclamam que não está legal, entendo a paixão por seus clubes tradicionais. O do Paysandu ficou parecendo com uma raposa, fui perceber depois que o do Paysandu ficou parecido com um a raposa, mas prometi que iria corrigir isso e de outros que não ficaram iguais, pois a crítica foi grande. Mas encaro isso de uma forma bem feliz, pois é algo do Pará que está repercutindo, o Estado possui grandes designers que amam o futebol, baitas profissionais, mas a galera não valoriza os da terra, preferem os de fora, então fico muito feliz com tudo isso”, comentou.

Papão e outros

Além do Paysandu, torcedores de outros clubes também ficaram na bronca, mas nada que abale o designer, que comentou sobre as dificuldades de se fazer mascotes de equipes tradicionais do futebol nacional.

“Os mascotes mais difíceis foram o do Internacional-RS do Fluminense-RJ. Não consegui ser perfeito. Recebi críticas de um torcedor, eu faria a mesma coisa no lugar dele, tive um feedback bacana”, falou.

Sonho

O jovem designer quer ir além. O sonho de Obadias Souza é criar as camisas dos clubes do Pará com maiores torcidas, Remo e Paysandu, mas reclama que as agremiações não valorizam profissionais da terra.

“Tenho um sonho de assinar as principais camisas do Remo e do Paysandu. Existem designer bons que amam seus clubes, dificilmente são valorizados. Já vi trabalhos maravilhosos, que não vi repercutir”, lamentou.

Não é tão fácil...

Obadias recebeu também questionamentos de muitos designers, em que muitos julgam o trabalho como “fácil”, mas o profissional encara de boa tudo isso.

“Para quem mexe com designer, não é difícil. É preciso encontrar as palavras certas, dá para fazer de boa, mas depois que você cria e deixa ele mais personalizado, ele se torna mais difícil. Isso é uma ferramenta que veio para ajudar nós designers. Isso veio para facilitar o trabalho”, finalizou.

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