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Libertadores Feminina mostra a força da categoria na América do Sul

Corinthians e Santa Fé-COL se enfrentam no próximo domingo (21), às 20h, no Estádio Gran Parque Central, em Montevidéu

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O futebol feminino vem ganhando força no mundo todo a cada ano que passa. Na América do Sul, por exemplo, os grandes clubes passaram a estruturar melhor suas equipes a partir de 2017, quando a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) incluiu uma nova regra do regulamento que só permitiria a eles participar das principais competições masculinas do continente se tivessem equipes femininas. Esse movimento também fortaleceu a Libertadores Feminina, o maior e mais importante torneio de clubes da modalidade na América do Sul.

A 13ª edição se iniciou em 3 de novembro e contou com a participação de três equipes brasileiras: Avaí/Kindermann, Corinthians e Ferroviária, a atual campeã. Neste momento, o Corinthians está na final, disputada no próximo domingo (21) contra o Santa Fé (Colômbia), e a Ferroviária jogará o embate pelo terceiro lugar contra o Nacional (Uruguai).

As brasileiras, aliás, são as grandes rainhas da América. Desde 2009, quando a primeira Libertadores foi realizada, apenas três equipes de outras nacionalidades conseguiram alcançar o topo do pódio: Colo-Colo, em 2012, Sportivo Limpeño, em 2016, e Atlético Huila, em 2018.

Entre os times brasileiros, o primeiro a se sagrar campeão foi o Santos, comandado por Marta e Cristiane. As Sereias da Vila, como são conhecidas, conquistaram o bicampeonato no ano seguinte. Corinthians e Ferroviária também têm duas taças cada, com o Timão podendo conquistar o tri, feito restrito, até hoje, ao São José. O clube do interior do estado de São Paulo alcançou a glória eterna com a lendária Formiga na equipe.

A atual edição é a maior feita até hoje, com 16 participantes – a primeira tinha apenas dez. É também a primeira a ser realizada em duas sedes: Paraguai e Uruguai, onde será realizada a final das competições feminina e masculina.

Crescimento da modalidade no Brasil

Junto com o empurrão dado pelo novo regulamento da Conmebol, outros dois fatores foram essenciais para o fortalecimento da modalidade no continente, especialmente no Brasil: apoio de empresas e aumento de transmissões de jogos.

Foi de extrema importância ter patrocinadores e fornecedores esportivos que dessem suporte às equipes, entendendo a realidade do futebol feminino. A Nike – patrocinadora do Corinthians e da seleção brasileira –, por exemplo, além de fornecer camisas, shorts, tênis Nike feminino e meiões, está sempre pensando em ações para dar mais visibilidade às atletas, como a criação de uniformes exclusivos pensando no conforto e na anatomia delas.

Além disso, as emissoras de TV cada vez mais abrem espaço em suas programações para incluir jogos das mulheres. A Libertadores Feminina, que há alguns anos não era nem televisionada, hoje está sendo transmitida pelos canais esportivos da Disney – incluindo o streaming Star+ –, pela Conmebol, em seu pay-per-view, e pelo Facebook WatchTV.

Desta forma, o slogan da atual edição nunca fez tanto sentido: “A glória é delas!”.

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