Família e criança com síndrome de down são atingidos por bomba da PM em jogo do Cruzeiro no Mineirão

Futebol, estádio cheio, clima bom para estar com os familiares acompanhando uma partida. Foi assim que uma família de Brasília (DF) fez, no último sábado (6), na partida entre Cruzeiro-MG x Tombense-MG, pelo Campeonato Brasileiro da Série B, em Belo Horizonte (MG). Mas o que era para ser um dia de diversão, acabou sendo de desespero. Uma criança com síndrome de down foi atingira por estilhaços de uma bomba da Policia Militar de Minas Gerais. O pai da criança relatou o caso nas redes sociais.

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Marco Pedroza expôs o caso e relatou o que ocorreu. O pai da criança informou que queria proporcionar à família um dia de lazer e que escolheu uma partida “tranquila”, sem torcidas rivais, para acompanhar, porém, na saída do estádio, foi surpreendido por uma ação da PM.

“Truculência e ignorância de alguns policiais, que estavam dispersando os torcedores com bombas, gás lacrimogêneo e spray de pimenta, esses torcedores em sua grande maioria eram de famílias e crianças, entre eles a minha família”, escreveu.

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O torcedor informou que tentou se manter em uma distância segura da confusão, mas uma bomba jogadas pela PM estourou próximo dele e de sua família, atingindo todos, inclusive a filha de 11 anos, que ficou com queimaduras nas pernas e também no tórax.

“O que era pra ser uma noite de festa e alegria, se tornou um grande desespero e pânico. Foram ferimentos que, apesar de se tornarem cicatrizes físicas, jamais serão esquecidos em nossas memórias. Que a justiça seja feita e que esse tipo de situação não se repita com outras famílias, evitando uma possível tragédia maior”, publicou.

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A Polícia Militar de Minas Gerais se pronunciou através de nota e afirmou que a ação com uso de “instrumentos de menor potencial ofensivo foi necessária, devido a um tumultuo generalizado, inclusive com militares cercados por torcedores”. Um inquérito policial foi aberto para apurar o ocorrido e está em contato com as vítimas.

A responsável pela administração do Mineirão, a “Minas Arena”, fez contato com a família para prestar assistência e que as câmaras do sistema de vigilância estão à disposição das autoridades