Presidente da FPF assume Comissão Nacional de Fair Play Financeiro da CBF
Ricardo Gluck Paul passa a colaborar com uma agenda prioritária para o presidente da entidade máxima de futebol, Samir Xaudy.
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou a criação da Comissão Nacional de Fair Play Financeiro, um órgão que estabelece critérios de responsabilidade orçamentária para os clubes, buscando um equilíbrio entre receitas e despesas, a prevenção de endividamentos excessivos e o incentivo à sustentabilidade econômica. Ricardo Gluck Paul, atual presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF) e vice-presidente da CBF, foi o escolhido para presidir o novo cargo.
O crescente endividamento dos clubes foi um dos principais motivos para a criação da nova Comissão pela CBF. O grupo de trabalho terá 90 dias para apresentar uma proposta do Regulamento do Sistema de Sustentabilidade Financeira (SSF) à presidência entidade máxima do futebol brasileiro. Ao assumir a presidência do cargo, Ricardo Gluck Paul passa a colaborar com uma agenda prioritária para o presidente, Samir Xaudy.
“Recebo essa missão com senso de responsabilidade e plena consciência da importância que o tema tem para o futuro do futebol brasileiro. O presidente Samir tem conduzido essa pauta com firmeza e atenção, e acompanhará de perto cada etapa desse trabalho. O combate ao desequilíbrio financeiro é uma das prioridades da gestão, e contribuir com esse esforço coletivo é uma honra para mim”, afirmou Ricardo Gluck Paul.
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A comissão visa elaborar um sistema de avaliação, monitoramento e sanção baseado em informações contábeis e auditorias financeiras, implementado gradualmente, respeitando as diferenças regionais e a situação financeira de cada clube. A participação dos clubes é considerada fundamental no processo. Times e federações estaduais interessadas em participar do grupo de trabalho devem manifestar seu interesse até 14 de junho.
“Essa é uma iniciativa inédita: a CBF está colocando os clubes na mesa para dialogar e construir soluções em conjunto. É um gesto concreto de participação e de respeito às diferentes realidades do nosso futebol. Com isso o presidente Samir resgata mais um compromisso de campanha, abrindo espaço de construção coletiva com os clubes”, completou Ricardo.
O objetivo também é levar em conta a nova situação dos clubes-empresa (SAF)A dívida dos clubes brasileiros aumentou 22% em 2024, ultrapassando os R$ 10 bilhões, o que justifica a urgência na implementação de medidas de controle financeiro.
(Pedro Garcia, estagiário sob supervisão do coordenador do Núcleo de Esportes de O Liberal, Caio Maia)
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