Edmilson Rodrigues promete ampliar cobertura de saúde em Belém com destaque para novas unidades
O candidato defende que não há atrasos de pagamentos das equipes da saúde
O candidato à prefeitura de Belém, Edmilson Rodrigues, do Partido socialismo e Liberdade (Psol), encerrou o ciclo de entrevistas do Jornal Liberal 1ª edição, nesta sexta-feira (27/9). O psolista explica que novas unidades de saúde estão previstas para a cidade, graças a negociação com o Governo Federal, de onde sairão os recursos para viabilizar o pagamento da equipe necessária nestas unidades. Além da ampliação da cobertura de atendimento na saúde, ele também explica sobre soluções para os aterros sanitários, que estão na iminência de fechar, de acordo com os prazos estabelecidos pela lei.
Na saúde, ele explica que já existem três policlínicas sendo construídas, com recursos do PAC, segundo ele, fruto de negociação com o Governo Federal. As unidades serão distribuídas nos bairros do Guamá, Marco e Marambaia, com atendimentos de diferentes especialidades. Ele também fala sobre a construção de um novo hospital com atendimento realizado totalmente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
“Estamos inaugurando em breve, o primeiro hospital 100% SUS com 240 leitos de enfermargem, 50 leitos de UTI individualizados, 12 para tratamentos quimioterápicos e 10 centros cirúrgicos”, afirma.
Para viabilizar o funcionamento das novas estruturas, o candidato estima uma equipe de 213 médicos, com 78 desse total que ainda não foram contratados, segundo ele, por causa da lei eleitoral. Questionado sobre o pagamento da equipe de saúde, defende que não há atrasos e explica que “são 213 que recebem mediante o programa mais médicos”. O programa custeia 80% dos salários de em média 60 médicos, enquanto a prefeitura assume a responsabilidade por 80% dos demais.
VEJA MAIS
Saneamento
Como alternativa para o destino do lixo produzido em Belém, o plano de governo do candidato propõe a criação de um novo aterro sanitário, que substituirá o atual, que fica localizado na cidade de Marituba, e teve seu encerramento determinado por lei. Ele explica que a empresa Ciclus Amazônia, responsável pela prestação de serviços em saneamento na capital paraense, está autorizada a realizar um novo licenciamento para a construção do novo aterro.
“Só de novos servidores, são quase 2400 com carteira assinada, plano de saúde e outros benefícios. Seja na coleta de porta em porta ou no aterro sanitário, o aterro de Marituba não tem até hoje contrato, há mais de uma década que eu só posso pagar porque a justiça me ajuda. Agora é um novo contrato, com pedido de licenciamento, uns 3 ou 4, aí eu não tenho obrigação de dizer qual será licenciado primeiro, talvez em Bujaru, Acará ou Santa Izabel..”, explica.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA