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Verão Amazônia aquece venda de sorvetes e picolés em Belém

O aumento nas vendas de sorvetes e picolés gera impactos positivos em toda a cadeia produtiva

Madson Sousa / Especial para O Liberal
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As altas temperaturas registradas no verão amazônico não trazem apenas desafios para quem precisa encarar o calor intenso nas ruas das cidades paraenses. Elas também abrem espaço para o aquecimento da economia, especialmente no setor de sorvetes e picolés, produtos que conquistam cada vez mais consumidores em busca de alívio refrescante.

Armando Laiun, sócio-proprietário da sorveteria Cairu, conta que o movimento nas sorveterias e pontos de venda aumenta significativamente nos meses mais quentes do ano. O diferencial está na tradição da sorveteria paraense, que alia sabores autênticos da floresta amazônica à criatividade dos empreendedores. Frutas como açaí, cupuaçu, taperebá, graviola e bacuri estão entre as mais procuradas, atraindo tanto moradores quanto turistas.

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“Chegamos na melhor época para quem vende sorvete em Belém, com o verão amazônico, esses são os melhores meses. Um dos sabores mais procurados é o açaí, o nosso COP 30 (com castanha-do-Pará, pistache e doce de cupuaçu) em referência ao evento, tapioca e todos os nossos regionais são muito buscados.”

image Armando Laiun, sócio-proprietário da sorveteria Cairu. (Cristiano Martins / O Liberal)

O aumento nas vendas de sorvetes e picolés gera impactos positivos em toda a cadeia produtiva, fortalecendo a economia local e a identidade gastronômica do Pará. Segundo Armando, a sorveteria chega a registrar um aumento de mais de 50% nas vendas no período. “O nosso faturamento chega a dobrar, o calor dá uma alavancada nas vendas, chegando a superar os 50% e estamos nas épocas das grandes festas como o Círio de Nazaré, a COP30 e os festejos de fim de ano como o natal.”

Já para Mauro Valério, supervisor comercial da sorveteria Blaus, o Círio de Nazaré é o natal dos paraenses e é um momento dos clientes aproveitarem para presentear amigos e familiares com os sabores da Amazônia. “Temos produtos a pronto entrega, a quantidade que o cliente desejar, além de termos as nossas lojas que fazem o atendimento em varejo, nós temos esse diferencial do atacado, então as pessoas acabam nos procurando para levar produtos nas bagagens e temos essa expectativa do Círio porque o paraense já inclui no almoço o sorvete como sobremesa.” 

Ele também conta que o clima da região contribui para o aumento das vendas, chegando a crescer mais de 30% o consumo dos produtos nos últimos meses do ano. “A gente vende também para empresas que revendem, atendemos muitos restaurantes, lanchonetes, conveniência, então é uma cadeia e acaba que as vendas aumentam. Temos um incremento de cerca de 30%, isso só no Pará, principalmente em Belém.”

Para consumidores, a variedade é um atrativo à parte. “Nesse calor tomar um sorvete é sempre uma boa pedida, temos sabores maravilhosos, principalmente os regionais. Temos que valorizar nossa história, costumes, sabores ”, afirma a professora Damiana Valente.

image Professora Damiana Valente fala dos sabores da Amazônia (Cristiano Martins / O Liberal)

Aline Gabriele mora em Vitória de Santo Antão, em Pernambuco, mas conta com entusiasmo sua paixão pelos sabores da Amazônia. “O açaí é uma delícia, não tem comparação, a última vez que vim foi com dois anos pois tenho parentes aqui e através da minha família eu conheci os sabores daqui, lá é quente, mas não é igual, então é ideal para tomar um sorvete e se refrescar.”

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