Veranistas notam preços mais altos que o normal em balneários do Pará

Os consumidores que aproveitaram as cidades de praia no último final de semana pagaram mais caro em hospedagem, alimentação e bebidas, por exemplo

Elisa Vaz
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Quem viajou para um dos balneários do Pará neste mês de julho se deparou com altos preços nas hospedagens, na alimentação e bebida fora do lar e nas opções de lazer. Uma pesquisa feita pela reportagem do Grupo Liberal na plataforma Booking mostra que o custo de hospedagem para um casal passar dois dias em Salinópolis, por exemplo, chega a R$ 3.900, dependendo do tamanho e dos benefícios do local.

Em Mosqueiro, o valor alcança R$ 1.500; para Salvaterra, seria R$ 1.080; e Alter do Chão, R$ 803. Somado ao consumo em bares e restaurantes, além dos shows e festas, o valor é ainda maior.

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A acadêmica de direito Arcília Oliveira, de 22 anos, passou apenas dois dias em Salinópolis, no final de semana passado. Mesmo assim, acabou gastando um alto valor na viagem. A diária do hotel, dividida com outras três pessoas, foi de R$ 720. “Os preços estavam altíssimos. Inclusive, tivemos muita dificuldade de encontrar um quarto disponível nos hotéis no Atalaia, pois não havíamos programado a viagem. Os hotéis que achávamos com vagas disponíveis estavam com preços fora do normal. O mais barato que encontramos foi onde ficamos”, contou.

No caso da alimentação, os valores também estavam mais altos que o normal. Uma refeição para duas pessoas na praia chegava a custar R$ 210, segundo a estudante, sendo dois tipos diferentes de peixe. Outro gasto foi com bebidas, que o grupo deixou para comprar na cidade de praia e acabou se arrependendo ao se deparar com os preços “superfaturados”, na opinião de Arcília.

Embora não tenha encontrado situações abusivas, a acadêmica de direito sentiu que todos os produtos e serviços prestados estavam mais caros, na comparação com o mês de junho, quando esteve pela última vez em Salinas. “Acredito que os preços sejam mantidos [no último final de semana de julho], pois a previsão é de que esse final de semana tenha sido o que mais recebeu pessoas. Havia muita gente na cidade e na praia”.

Mosqueiro

Já a fisioterapeuta Thamires Otero, de 26 anos, passou os dias 22 e 23 em Mosqueiro, distrito de Belém. Ela não precisou gastar com hospedagem, já que ficou na casa de uma amiga, mas achou a alimentação mais cara que o normal. Uma bandeja de pão de alho, por exemplo, saía a quase R$ 20 no mercado, enquanto o mesmo produto custa R$ 9,90 em Belém. “Achei o valor caro, acho que eles devem ter aumentado em decorrência das férias”, opina.

Em relação a outras épocas do ano, Thamires afirma que os valores costumam, de fato, ficar mais altos em julho - quase uma tradição dos comerciantes. “Eu já cheguei a ir em Mosqueiro, na praia do Paraíso, fora dessa época de férias e os preços mudam sim, aumentam”, lembra. A fisioterapeuta estima que, no próximo final de semana, os custos devem ser ainda maiores, devido à maior lotação de pessoas nos balneários.

A dica que Thamires dá é o que ela mesma fez na viagem: levar comida e bebida de casa, ou passar antes em um supermercado, para evitar gastos desnecessários na praia. Como a consumidora estava em grupo, a conta saiu ainda menor, porque tudo foi dividido por seis pessoas. Outra indicação para quem for a Mosqueiro nos dias 29 e 30 é sentar nos restaurantes menos “badalados”, que tendem a ser mais baratos. “E quem for ficar em casa e puder almoçar por lá, com certeza sai muito mais em conta. Levar a comida e preparar lá é melhor”, finaliza.

Confira custos de hospedagens em balneários do Pará

Para dois adultos, de sexta-feira (28) a domingo (30), último fim de semana de julho

  • Salinópolis: Entre R$ 775 e R$ 3.900
  • Mosqueiro: Entre R$ 219 e R$ 1.500
  • Salvaterra: Entre R$ 186 e RS 1.080
  • Alter do Chão: Entre R$ 342 e R$ 803

Confira custos de hospedagens em cidades de fora

  • Fortaleza: Entre R$ 252 e R$ 688
  • São Luís: Entre R$ 306 e R$ 900
  • Florianópolis: Entre R$ 164 e R$ 982

Fonte: pesquisa própria

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