Veja quais são os peixes que ficaram mais baratos em Belém

A Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Economia (Secon) e do Departamento Intermunicipal de Pesquisa e Estudos Socioeconômicos (Dieese Pará), identificou a terceira queda consecutiva nos preços da maioria dos peixes comercializados nas feiras e mercados da capital. Essa pesquisa é realizada mensalmente e abrange as 38 espécies mais consumidas pelos paraenses.

Em junho, os pescados que apresentaram as maiores quedas de valor foram a gurijuba, com uma redução de 10,31%; seguida pela pescada amarela, com queda de 8,47%; corvina, com 7,82%; mapará, com 6,66%; cação, com 5,32%; pratiqueira, com 4,79%; pacu, com 4,04%; peixe pedra, com 3,91%; pescada branca, com 3,39%; curimatã, com 2,69%; xaréu, com 2,27%; tainha, com 1,71%; aracu, com 1,60%; filhote, com 1,52%; arraia, com 1,03%; dourada, com 0,61%; e a piramutaba, com queda de 0,42%.

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Primeiro semestre apresenta alta de preços

Ao analisar a trajetória dos preços do pescado comercializado no primeiro semestre deste ano (janeiro a junho de 2023), a pesquisa realizada pela Secon e pelo Dieese revelou um aumento no valor da maioria das espécies, com alguns casos de reajustes acima da inflação, que foi calculada em 2,69% pelo INPC/IBGE para o mesmo período. O supervisor técnico do Dieese no Pará, Everson Costa, explicou que "essa média semestral é resultado das elevações anteriores causadas pelas marés altas, período de defeso e outras condições desfavoráveis à pesca, que são comuns no início do ano".

Para o mês de julho, a expectativa do secretário municipal de Economia, Apolônio Brasileiro, é a de que os preços continuem caindo, garantindo que a população possa adquirir peixes a preços justos nos mercados municipais de Belém. Ele ressaltou que isso inclui também os mercados localizados nos balneários da capital, como o Mercado Municipal da Vila da Mosqueiro, que está bem abastecido e com preços equilibrados para receber os veranistas que visitam a região.