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Shoppings de Belém não terão 'virada de Natal' este ano

O funcionamento não será ininterrupto e lojas funcionam das 10h às 23h nesta quarta (23), e das 10h às 18h na quinta (24)

Abílio Dantas

A reta final das compras para a véspera de Natal neste ano nos shoppings centers de Belém não terá a chamada virada de Natal, que ocorre quando os estabelecimentos são autorizados a funcionar da manhã do dia 23 de dezembro até as 18h do dia 24, de forma ininterrupta. O Sindicato do Comércio Varejista e dos Lojistas de Belém (Sindilojas Belém) informou que não houve acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio Lojista do Município de Belém (Sintclobe) sobre o assunto e que a Prefeitura de Belém também não autorizou a medida.

Assim, as lojas estabelecidas em shopping funcionam hoje das 10h às 23h. E no dia 24, das 10h às 18h. Já os lojistas estabelecidos em via pública funcionarão hoje das 8h às 22h, e amanhã, das 8h às 18h. Em Ananindeua, o funcionamento dos shoppings será uma hora mais cedo que na capital: de 9h às 23h.

Na tarde de ontem, em um shopping localizado no centro de Belém, roupas e sapatos foram apontados pelos consumidores como os produtos mais procurados para serem presenteados aos familiares e amigos. Trabalhadora de serviços gerais, Ana Cibele, de 39 anos, contou que não costuma variar muito os presentes escolhidos todos os anos. “Costumo escolher sempre roupas e sapatos, sempre procurando pelos melhores preços. São presentes que as pessoas gostam, porque sempre são necessários. Escolho o mesmo para as brincadeiras de ‘amigo invisível’. Mas este ano estou achando tudo muito caro”, destacou.

Após comprar um caixa de bombons, o adolescente Lucas Varela, de 16 anos, também reclamou dos preços, que segundo ele “podem ter a ver” com a pandemia de coronavírus. “Vários produtos estão mais caros mesmo, não sei se é porque os comerciantes estão temendo outro ‘lockdown’ e querem ter mais lucro para guardar mais dinheiro para quando tiverem que fechar as portas de novo por conta do aumento do vírus”, disse.

Desde a reabertura dos shoppings, as administrações comerciais investiram em ações para diminuir o risco de contaminação pela covid-19 e garantir o cumprimento dos regulamentos de segurança, com a distribuição de totens com álcool em gel e marcações no chão para evitar aglomerações em filas e escadas rolantes. No entanto, também para o estudante Lucas Varela, o comportamento da maioria dos consumidores ainda coloca em risco o divertimento daqueles que seguem as recomendações. “Está demais aglomerado. Vejo muitas pessoas tirando as máscaras. Nem parece que estamos vivendo uma alta de contaminação”, ressaltou.

Em uma loja de confecções, a secretária Thaise da Silva, de 24 anos, também apontou as roupas como o principal alvo de suas buscas no shopping. “Eu sei que a maioria das roupas que estamos comprando nós não poderemos usar tão cedo, já que precisaremos continuar dentro de casa o máximo de tempo que pudermos, até chegar a vacina. Mas, ainda assim, é o que mais interessa comprar e dar. Sobre o preço? Estão mesmo mais caras. Mas eu vejo que tudo está mais caro, principalmente a alimentação. É um momento bem complicado, com pandemia e tudo ficando caro”, afirmou.

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Economia
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