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Sebrae Pará premia iniciativas voltadas à bioeconomia na Amazônia

As startups Amazônia Domos & Cia, Apoé Biotecnologia e Soul da Mata foram as vencedoras do módulo Ideação do projeto Inova Amazônia

Amanda Engelke
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A startup Amazônia Domos & Cia foi a grande vencedora no Pará do módulo Ideação do projeto Inova Amazônia, iniciativa de aceleração de negócios do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). A empresa, que atua como construtech de arquitetura modular inteligente a partir de formas orgânicas, foi uma das 22 que apresentaram suas ideias de negócios durante o “Demoday” do projeto, nesta segunda-feira (29), na sede do Sebrae Pará, em Belém.

Petrônio Medeiros, cofundador da startup, foi responsável por apresentar o negócio aos jurados. Pelo primeiro lugar, a empresa faturou R$ 30 mil. “Nossa startup desenvolve soluções modulares para diversas áreas, com foco atual no setor de turismo. Acreditamos no potencial e nos insumos da nossa região, então utilizamos materiais locais. Estamos muito gratos por todo aprendizado durante os meses em que estivermos imersos nesse projeto”, afirmou o representante.

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Um dos diferenciais da empresa, de acordo com Medeiros, é a utilização do domo (estrutura arquitetônica caracterizada por sua forma de cúpula ou abóbada). “Muitas empresas utilizam o domo como o fim. Para nós, ele é o começo. Isso contribui para o desenvolvimento do turismo na Amazônia, incluindo o turismo de base comunitária, respeitando a floresta e seus habitantes. Planejamos avançar nessa jornada”, contou Petrônio, logo após o anúncio.

A Apoé Biotecnologia, startup que surgiu na Universidade Federal do Pará, ficou em segundo lugar e garantiu R$ 20 mil. A cofundadora Tainara Lima, mestranda de Engenharia de Materiais, explicou que a ideia da Apoé é trabalhar com resinas de impressão 3D sustentáveis, de baixo custo, que não agridam os usuários. “Com a premiação, planejamos adquirir mais equipamentos, aprimorar nosso espaço de trabalho e escalar o projeto para um nível semi-industrial”, contou.

A Soul da Mata, startup de Belterra, no oeste do Pará, fechou o pódio. Pela colocação. “Nosso foco é entregar suplementos funcionais com benefícios sociais, ambientais e econômicos. Utilizamos 100% de insumos, como superalimentos, provenientes de agroflorestas, comunidades tradicionais e pequenos agricultores da região”, defendeu Diego Noronha, CEO da empresa. Pelo terceiro lugar, a empresa receberá R$ 10 mil.

Segundo Diego, o recurso será investido na sede física do negócio e na expansão da cadeia de suprimentos. “Estamos felizes por termos participado, pois obtivemos insights valiosos que nos ajudaram a captar recursos adicionais. Nossa linha principal de atuação é um pó na modalidade de shot, uma bebida rápida e energética. Em Belterra, temos um quiosque de bebidas naturais, e queremos ampliar para atender mais pessoas e garantir um estoque mais robusto”, contou.

image Diego (e), Petrônio (c) e Tainara (d) representaram as startups ganhadoras (Carlos Borges/Sebrae-Pará)

30 ideias concorreram ao prêmio principal

Durante o dia, os projetos foram apresentados em formato de pitches para uma banca avaliadora. No estado do Pará, 30 ideias de negócios concorreram ao prêmio principal, dos municípios de Belém, Ananindeua, Santarém, Parauapebas, Mocajuba, Gurupá, Paragominas, Altamira, São João de Pirabas e Belterra. Thiago Gato, coordenador nacional do Inova Amazônia e que participou como jurado da etapa, destacou a diversidade de ideias.

“Trabalhamos em dois módulos, e o módulo que concluímos é o de ideação, fechando o ciclo de 2023. Tivemos neste processo empreendimentos de segmentos diversos e observar a população local desenvolvendo soluções com base nos recursos naturais disponíveis em seu entorno é motivador. Acreditamos que este é o caminho certo, o de desenvolvimento sustentável e econômico-social com base nos recursos e insumos naturais locais”, defendeu Gato.

Renata Batista, gerente da unidade de Sustentabilidade e Inovação do Sebrae no Pará, acrescentou que o Inova Amazônia tem por objetivo acelerar negócios inovadores a partir da vocação da Amazônia: a bioeconomia. “No Inova, as propostas passam por capacitação com o suporte de uma aceleradora e entram na fase de ideação para se transformarem em um produto validado para o mercado. Algumas já estão vendendo, mas a ideia é desenvolver ideais”, concluiu.

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