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Saiba investir em bitcoin em 2022 e se e um bom negócio

Especialistas acreditam que independentemente das forças macroeconômicas, as moedas virtuais devem ganhar mais espaço neste e nos próximos anos

Sérgio Chêne / O Liberal
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Os rumos do bitcoin em 2022 apresentam uma série de possibilidades. A criptomoeda estimula cada vez mais consumidores por permitir pagamentos de transações sem intermediários, a baixo custo e de forma segura. O investidor, orientador de finanças e dono de um canal no YouTube, Abmael Moreno, considera o mercado cripto muito dinâmico, tipo de negócio que, segundo ele, deu um recado ano passado. “Acredito que 2021 foi um ano de consolidação para o bitcoin, mas com certeza é inevitável, veio pra ficar!”, assegura.

Muitos especialistas acreditam que, independentemente das forças macroeconômicas, as moedas virtuais devem ganhar mais espaço neste e nos próximos anos, sobretudo se tendências se consolidarem, como o ingresso de grandes empresas no metaverso, exemplo da Apple e da Meta (Facebook).

Sobre a dificuldade de entendimento do mercado bitcoin, realidade que muitas vezes acaba por afastar o investidor iniciante, Moreno aponta caminhos. “Existem vários vídeos no YouTube e bons materiais na internet. Concordo que algumas operações se mostram complexas no âmbito das Dex’s (corretoras descentralizadas), mas existem alguns projetos focando na praticidade, fazendo com que o operador no futuro nem imagine que está usando uma blockchain, que é uma empresa de serviços financeiros de criptomoedas”, julga o especialista.

Valorização

Segundo matéria publicada no jornal ‘Valor Econômico’, o mercado de bitcoin obteve uma valorização de 60% em 2021. Contra isso, as forças de mercado têm atuado, caso do banco central dos EUA. O Fed usou de rigor para tirar o fôlego das criptomoedas no final do ano passado. Nesse cenário econômico envolto pelo contexto da pandemia, o youtuber garante que “a globalização amarra uma economia a outra, um governo ao outro. Impossível não ser afetado. Somos produtores de alimentos, alimentamos o mundo”. “Com a falta de negócios a máquina pública terá que praticar a expansão monetária, causando a inflação que enfraquece o nosso dinheiro. Quem entendeu o bitcoin, no futuro terá sofrido menos com a desvalorização do seu dinheiro”, diz.

Para o agente financeiro e sócio de uma corretora de seguros, Maurício Paiva, as criptomoedas mais famosas, caso da bitcoin e ether, devem continuar valorizadas. “O mercado de criptos é muito novo e continua sendo pequeno em relação ao tradicional, e conforme mais investidores migram para criptomoedas, buscando diversificação, mais estas tendem a valorizar”, analisa o também assessor de Finanças.

Poupança

“O brasileiro ainda nem saiu da poupança para investimentos mais rentáveis, e surgem as criptomoedas como mais uma alternativa. Infelizmente a grande parte dos investidores buscam nas criptomoedas uma alternativa para alcançar grandes ganhos, e não pela sua tecnologia, confidencialidade ou descorrelacao com os investimentos comuns, o que pode trazer grandes sustos para quem se aventura”, adverte Paiva.

Ele orienta que para quem quiser o básico em criptomoedas, comprar e vender, hoje em dia, no Brasil, as corretoras são capazes de prestar bons serviços. “Só que isto é apenas uma parte do que as criptos podem fornecer de rentabilidade: pools de liquidez, yield farming e staking são formas de rentabilizar passivamente sua carteira em criptomoedas, mas fazê-lo pode se tornar complexo para a maioria dos investidores”.

Sobre o contexto mundial, o agente afirma que por ser um ano eleitoral, no caso do Brasil, o mercado se mostrará “bem volátil” em razão apenas disto. “A cada pesquisa eleitoral divulgada mexerá nos mercados. Com certeza será mais um ano que estaremos marcando passo em relação a economia global, que deve se recuperar cada vez mais dos efeitos da pandemia”, finalizou Paiva.

O que são criptomoedas?

Criptomoeda é um tipo de dinheiro totalmente digital. Mas, diferentemente das moedas tradicionais, ela não é emitida por governos.

Conceito não é novo

O Bitcoin é a moeda digital mais conhecida, mas, segundo o site Bitcoin.org, as criptomoedas foram descritas pela primeira vez em 1998, por Wei Dai, que sugeriu usar a criptografia para controlar a emissão e as transações realizadas com um novo tipo de dinheiro, dispensando a necessidade de uma autoridade central.

Qual utilidade?

As criptomoedas podem ser usadas de maneira semelhante ao dinheiro comum, com três funções principais: servem como meio de troca, facilitando as transações comerciais; reserva de valor, para a preservação do poder de compra no futuro (se não houver desvalorização); e como unidade de conta, quando os produtos são precificados e o cálculo econômico é realizado em função dela.

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