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Rendimento aumenta entre trabalhadores paraenses no período de pandemia

Renda do trabalhador paraense cresce 0,9% em 2020, segundo pesquisa que usa dados da Pnad Contínua do IBGE e do auxílio emergencial

Thiago Vilarins

Na contramão da maioria das unidades federativas, os trabalhadores do Pará registraram aumento dos seus rendimentos em 2020 na comparação com o ano passado. Apesar da crise econômica provocada pela pandemia e as consequentes medidas de isolamento social para evitar o contágio do novo coronavírus, a massa de rendimentos real de todas as atividades de trabalho no Estado anotou, até setembro deste ano, uma alta de 0,9% em relação ao mesmo período de 2019, o que representa, em valores absolutos, um crescimento de R$ 400 milhões. Além do Pará, apenas Amapá e Amazonas não registraram perda de renda neste período.

É o que aponta o estudo dos economistas Ecio Costa e Marcelo Freire, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), com base em dados da Pnad Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do programa de auxílio emergencial, criado pelo governo federal durante a pandemia da covid-19 e previsto para ser encerrado em 31 de dezembro. Para os economistas, o auxílio emergencial, que injetou R$ 10,3 bilhões na economia do Estado, e a flexibilização das restrições às atividades, com consequente aumento das vagas do emprego formal, explicam esse quadro positivo.

“É difícil dizer o que causou esse aumento da renda, mas há algumas hipóteses. Por exemplo, o relaxamento do isolamento social provocou uma retomada das atividades econômicas, principalmente, do comércio, que melhorou a massa de rendimentos. O próprio auxilio emergencial também ajudou bastante. O Estado do Pará é um dos poucos que teve uma injeção muito grande de recursos. E esse valor representa muito do PIB e, provavelmente, ajudou muitos setores, como alimentos e bebidas, construção civil, higiene pessoal... E isso movimentou bem a economia que ajudou, inclusive, que não se tivesse perda na massa de rendimentos”, avalia o dos economista Ecio Costa. “E essa elevação, muito provavelmente, foi causada pelo auxílio emergencial, circulando na economia, que fez com que trouxesse um impacto no rendimento das famílias”, complementou Costa.

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Economia
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