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Região Norte: Pará é líder em geração de empregos na construção civil

Estudo do Dieese aponta que o Estado teve saldo positivo na geração de empregos no setor, entre os meses de janeiro e novembro de 2022

Daleth Oliveira

De janeiro a novembro de 2022, o Pará teve um saldo positivo de 6.106 postos de trabalho no setor da construção civil. O resultado coloca o Estado como líder no balanço dos empregos formais na região Norte, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na última sexta-feira (28).

Neste período foram 72.787 admissões contra 66.681 demissões. Apesar do aumento de trabalhadores no ramo ano passado, os números não são nem metade do saldo do mesmo período em 2021, quando foram registradas 72.720 contratações e 55.902 desligamentos, totalizando 16.818 novos postos de trabalhos.

O saldo positivo foi tendência maioria dos estados da região Norte. O estudo do Dieese revela que atrás do Pará está o Acre, que gerou 1.972 empregos de janeiro a novembro. Em seguida, Amazonas (1.894); Rondônia (1.372); Amapá (1.131) e Tocantins (532). Na outra ponta, o destaque negativo ficou por conta de Roraima, que registrou a perda de 181 postos de trabalhos.

Na somatória, o Norte gerou 12.826 novas ocupações na construção civil durante o período analisado pelo Dieese, sendo 131.368 admissões e 118.542 demissões.

No balanço dos últimos 12 meses, dezembro de 2021 a novembro de 2022, o Estado também apresentou saldo positivo. No período, foram feitas 2.880 novas contratações, mantendo o Pará na liderança do ranking dos estados do Norte.

Recuo em novembro

Se analisado apenas o mês de novembro, o Estado teve saldo negativo de empregos formais no comparativo entre admitidos e desligados, no setor da construção civil. Foram feitas no mês 4.771 admissões, 8.275 desligamentos, com a perda de 3.504 postos de trabalhos, o inverso do resultado do ano retrasado, quando o Pará gerou 722 novas ocupações.

O recuo não foi exclusivo do Pará. A análise do Dieese aponta que toda a região Norte registrou diminuição no número de trabalhadores. O Pará foi o que mais perdeu vagas, seguido do Amazonas (-323); Acre (-186); Rondônia (-127); Tocantins (-98); Amapá (-64) e Roraima (-3).

Juntos, os estados do Norte registraram 8.739 admissões, 13.044 desligamentos e a perda de 4.305 postos de trabalhos em novembro.

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Economia
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