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Preço do material escolar dispara na capital; Brazz Brazz é mais cara e Recom a mais acessível

Pesquisa feita por O LIBERAL aponta diferença entre estabelecimentos

O Liberal
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A orientação dos especialistas para quem vai comprar material escolar é pesquisar bem os preços, já que a variação de uma loja para a outra pode ser grande. O Liberal percorreu as lojas de material escolar do centro de Belém mais procuradas neste período e detectou que os preços mais elevados são praticados na papelaria Brazz Brazz. Uma lista com apenas 22 itens na rede de lojas custa R$ 296,29. Na Papelaria do Estudante, a mesma lista custa R$ 289,75 e na Recom, R$ 278,16. Ambas ficam também no centro de Belém. O valor total, claro, sobe conforme a quantidade de itens solicitados pelas escolas e das marcas escolhidas, o que aumenta ainda mais a diferença. Para os responsáveis por mais de um estudante, o valor é novamente multiplicado.

 

Com os reajustes e um maior número de alunos retornando para as aulas presenciais, a expectativa das papelarias para este período é de um crescimento mínimo de 10% nas vendas em relação a janeiro de 2021.

Quem sofre com alta dos preços são os pais, que precisam pesquisar muito para evitar um prejuízo ainda maior. A segunda filha da professora Taíse Lucena chegou 13 anos após a primeira. Ela agora revive as preocupações de quem tem filhos em início da vida escolar, com apenas uma diferença: os preços.

Ela costumava comprar o material escolar sempre no período do Natal, por conta do recebimento do décimo terceiro salário. Esse ano ela acabou deixando as compras para janeiro. "Os preços estão mais altos, mas dou preferência por materiais sem tema ou personagens. Escolho itens de boa qualidade, mas sem temas, pois isso encarece. É notório o aumento", afirma a professora. 

Ramsés Costa Júnior é advogado e chegou a comprar material escolar pela internet, mas as filhas acharam melhor visitar uma loja física. "A gente começou a ver alguns itens on-line, mas aí elas olharam e disseram 'não, a gente não quer esse caderno', então tive que trazer elas para cá. Deu para conciliar o valor do material com os desejos de cada uma. Mas precisamos pesquisar bastante e conseguimos um valor melhor", afirma. 

Consumidor precisa pesquisar, alerta economista  

Segundo a Associação Brasileira de Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (ABFIAE), o aumento de preços da lista escolar pode chegar a 30%. “Para 2022, temos reajustes elevados em todas as categorias de material escolar, variando de 15% a 30%, em média”, afirma o presidente executivo da entidade, Sidnei Bergamaschi.

image Especialistas orientam pais e alunos a pesquisarem antes de irem às compras (Thiago Gomes/O Liberal)

Com os preços nas alturas, o jeito é buscar alternativas para economizar, explica o economista Sérgio Tavares. “Em primeiro lugar, é importante pesquisar bastante os preços, seja em lojas de rua, nos shopping centers e lojas online. Os valores costumam oscilar muito e dado o volume de itens a serem comprados, a economia pode ser boa para quem tem organização e disciplina neste sentido”.

Outra forma de economizar é conversar com outros pais ou reunir em grupos para fazer compras conjuntas em livrarias, editoras e no atacado. Isso aumenta a probabilidade de conseguir preços menores.

“Uma última alternativa é comprar diretamente da escola, desde que a comodidade não represente maior preço em relação às lojas. Mas, o que é primordial é pesquisar bastante item a item no maior número de estabelecimentos possível, listando os descontos e facilitadores na forma de pagamento para a tomada de decisão. Dependendo do resultado da pesquisa, pode haver casos em que é mais lucrativo dividir a compra dos itens em vários estabelecimentos”, finaliza o economista.

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