Pescado ficou mais barato em abril, mostra pesquisa
Maiores quedas ocorreram nos preços das espécies corvina, pescada branca, tamuatá, pacu e bagre
Pela segunda vez consecutiva no ano, a maioria do peixe vendido nas feiras e mercados municipais de Belém teve queda de preço, conforme pesquisa divulgada nesta sexta-feira (14) pela Secretaria Municipal de Economia (Secon) e o Departamento Intersindical de Pesquisa e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
No mês de abril, as maiores quedas ocorreram nos preços dos seguintes tipos de pescado: corvina (-7,42%), pescada branca (-6,31%), tamuatá (-4,64%), pacu (-4,54%), bagre (-4,17%), serra (-3,45%), tucunaré (-3,21%), peixe pedra (-2,94%) e arraia (-2,61%).
“As quedas sequenciais são um avanço para nós, principalmente porque o valor do peixe caiu em um dos momentos de maior procura, durante a Semana Santa. Com as políticas de controle de abastecimento, realizada pela Prefeitura de Belém, em parceria com o Governo do Estado, conseguimos articular junto aos atacadistas preços acessíveis à população”, destacou o secretário municipal de economia, Apolônio Brasileiro.
No acumulado do primeiro quadrimestre de 2021, a maioria das espécies ainda apresentou alta de preço, com baixas apenas em algumas espécies, como o pacu (-7,25%) e o surubim (-5,70%). Já na análise dos últimos doze meses, o pescado comercializado nas feiras e mercados municipais também apresentou alta e em percentuais bem acima da inflação, estimada para o mesmo período em torno de 7%. Ocorreram baixas apenas nos preços do cachorro do padre (-11,39%) e surubim (-1,91%).
Segundo o supervisor técnico do Dieese no Pará, economista Roberto Sena, "depois de uma série de elevações nos primeiros meses do ano, a tendência é que, de fato, haja quedas nos preços dos peixes devido a alguns fatores favoráveis à compra, como, por exemplo, a sazonalidade do produto”, observou o economista.
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