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Paraenses participam de concurso do IBGE em busca de melhores condições financeiras

Concurso ocorre neste domingo (9) e pagará até R$2.100 para contratos de cinco meses aos aprovados que atuarão no Censo 2022

Eduardo Laviano
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Está sendo realizada neste domingo (10), em dois períodos, de manhã e de tarde, a prova para recenseador e agente censitário do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) reuniu diversos candidatos que buscam melhores condições financeiras em todos os municípios do Pará.

Na opinião da professora de língua portuguesa Ingrid Moreira, trata-se de uma oportunidade que não dá para desperdiçar. Ela lamenta, porém, que os compromissos do dia a dia tenham afetado a preparação dela.

"Está muito difícil encontrar um trabalho, principalmente aqui no Pará. É uma oportunidade muito grande também para a gente crescer, adquirir conhecimento posteriormente. É claro que não é uma carreira fixa, mas a gente tenta como uma perspectiva de trabalho melhor. Eu me preparei muito pouco porque eu trabalho e estudo, então a gente tira um tempinho de folga para fazer uma revisão sim, mas é bem difícil", que prestou o concurso na Escola Estadual Anísio Teixeira, no bairro do Marco, em Belém. 

Assim como Ingrid, muitos candidatos conheciam familiares e amigos que também fariam a prova. O universitário Christian Corrêa chegou 15 minutos antes do fechamento dos portões. Ele primeiro acompanhou a mãe até a escola onde ela realizaria a prova.

"Ela foi jogada para outro local e a gente se separou. Me inscrevi por falta de trabalho. A situação financeira da minha casa está muito apertada. foi mais ou menos isso que me motivou. Me preparei mediano, porque eu estava meio ocupado fazendo alguns trabalhos paralelos", diz. 

Só na capital paraense, 4.143 candidatos a recenseador e 3.887 inscritos para o cargo de agente censitário, com uma concorrência de aproximadamente nove candidatos por vaga, com salários entre R$1.700 e R$2.100 em contratos de cinco meses, que podem ser postergados. Valber Veloso estava animado pelo fato de ele admirar o trabalho do IBGE. Segundo ele, o serviço que a instituição presta para a sociedade é de extrema importância. "Tenho me preparado desde que lançou o edital e fui estudando de pouquinho em pouquinho, sem muita pressa. É uma oportunidade muito boa mesmo que por um curto período. Dá para se manter e planejar outras coisas para depois, como entrar em outro emprego. Com os dados do Censo a gente pode calcular diversas realidades em diversas áreas e tentar solucionar certos problemas. A gente precisa desses dados para ter um novo cronograma de soluções de problemas", avalia. 

A cabeleireira e massagista Raíra Rodrigues acabou passando por um susto: saiu apressada de casa e acabou esquecendo a máscara, ainda de uso obrigatório em Belém. Um dos servidores da escola, porém, conseguiu uma para a candidata. "Eu estou buscando algo melhor para mim. Esse ramo que estou hoje todo mundo sabe que é bem complicado. Uma hora tem clientes, outra hora não tem. Eu estudei bastante. E muita gente que eu conheço se inscreveu para essa prova e eu estou torcendo para eles também", afirma. 

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