Pará precisa de 162 mil trabalhadores qualificados no setor industrial para suprir demanda até 2025
Os dados são do Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025

O estado do Pará precisará qualificar 162,6 mil pessoas em ocupações industriais para suprir as demandas do mercado até 2025. De acordo com o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), desse total, serão necessários 36,9 mil em formação inicial – para repor inativos e preencher novas vagas – e 125,7 mil em formação continuada, para trabalhadores que devem se atualizar.
Os dados e a avaliação fazem parte do Mapa do Trabalho Industrial 2022-2025, estudo realizado pelo Observatório Nacional da Indústria para identificar demandas futuras por mão de obra e orientar a formação profissional de base industrial no país e no Estado do Pará.
Na próxima segunda-feira (23), o diretor regional do SENAI Pará, Dário Lemos, vai divulgar os dados das áreas de produção industrial paraense mais demandadas pelo mercado e a demanda por formação (técnico, superior e qualificação profissional) prevista para os próximos anos.
Cursos
Conforme matéria publicada pelo jornal O Liberal no dia 8 de maio, a expectativa é de que até o final do sejam preenchidas 70 mil vagas em cursos profissionalizantes no setor industrial. Somente nos meses de janeiro e fevereiro, foram 760 alunos matriculados em 21 turmas oferecidas pelo SENAI.
VEJA MAIS
Na instituição, os cursos ofertados envolvem iniciação, qualificação profissional, aperfeiçoamento, aprendizagem industrial e habilitação técnica, abrangendo áreas como metalmecânica, elétrica, eletroeletrônica, construção civil, confecção, alimentos e bebidas, mecânica automotiva, operação de equipamentos móveis, gestão, informática, entre outros.
Para acompanhar o calendário de ofertas, tanto para cursos pagos como gratuitos, é necessário acessar o site www.senaipa.org.br ou buscar as unidades da instituição em Belém, Altamira, Barcarena, Bragança, Castanhal, Juruti, Marabá, Paragominas, Parauapebas, Santarém, São Miguel do Guamá e Canaã dos Carajás.
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA