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Pará gerou mais de 29 mil empregos nos últimos 12 meses, aponta pesquisa

Dados do Caged mostram que quase todos os setores econômicos cresceram no período

O Liberal

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (9) apontam que o Pará começou o ano com saldo negativos de empregos, porém, sem gerar prejuízo ao total de 29 mil postos de trabalhos abertos nos últimos 12 meses. Entre fevereiro de 2022 a janeiro de 2023, o Estado registrou 422.063 admissões, 392.170 desligamentos, totalizando novas 29.893 carteiras de trabalho assinadas.

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Segundo análise do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a maioria dos setores econômicos paraenses cresceram nesse período. O destaque na geração de empregos foi o Serviços, que totalizou 16.076 novas vagas preenchidas; seguido do setor Comércio, com 8.826; Indústria com 3.694; e Agropecuária, com 2.124. Fora da tendência, apenas o setor Construção apresentou queda na geração de empregos formais, com saldo negativo de 827 empregos.

Ao todo, a Região Norte registrou 1.080.289 admissões nos últimos 12 meses. Com 966.737 desligamentos, o saldo positivo é de 113.552 postos de trabalhos. O destaque foi para o estado do Amazonas, que gerou 35.773  empregos. Em segundo lugar, o Pará; depois Rondônia com a geração de 14.471 ocupações; Tocantins com 14.032; Roraima com 7.546; Acre 6.659 e Amapá com 5.178.

Janeiro em queda

Apesar do crescimento nos últimos 12 meses, os números do Caged revelam que o Estado apresentou queda na geração de postos de trabalho no mês de janeiro. Foram 33.294 admissões e 35.147 desligamentos, totalizando um saldo negativo de 1.853 postos de trabalhos formais.

Em janeiro de 2022, o cenário foi o mesmo. Naquele mês foi registrado um total de 33.795 admissões, 34.145 desligamentos, resultando na perda de 350 postos de trabalhos.

A recessão do início de 2023 refletiu em quase todos os setores econômicos, com destaque para a Construção, que teve perda de 1.501 postos de trabalhos, seguido da Indústria, com -520 empregos, Agropecuária com -290 e  Comércio com -235. Apenas o setor de Serviços cresceu, com 693 novos empregos.

Economia