Pará abre quase sete mil vagas de trabalho no Caged em agosto
No total, foram 42.553 admissões contra 35.650 demissões, com destaque para o setor da Construção Civil e de Serviços
A abertura de 6.903 vagas de trabalho com carteira assinada no Pará durante o mês de agosto foi novamente puxada pelo desempenho do setor da Construção Civil, com a criação de 2.713 postos formais, seguido pelo setor de Serviços, que abriu 1.594 vagas. Já o setor de Comércio gerou 1.187 postos no mês, enquanto a Indústria geral criou 1.179 vagas no mesmo período. Na agropecuária, o saldo foi de 230 novas vagas em agosto. Os dados constam do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgado nesta segunda-feira (2).
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No total, foram 42.553 admissões contra 35.650 demissões no mês. No acumulado do ano, o saldo permanece positivo: 306.434 novas contratações contra 264.081 desligamentos. Os números positivos nas contratações foram puxados principalmente pelos setores de Serviços (15.565), Construção Civil (11.979) e Indústria (7.708).
"Para o estado do Pará, isso simboliza o resultado de trabalhos contínuos da indústria. Vários campos da sociedade são beneficiados com as obras, desde os fornecedores de materiais aos profissionais da engenharia. O setor da construção civil está com grandes expectativas, principalmente com as obras do PAC 2 e obras da COP 30. A previsão para os próximos meses é que os números de contratações sejam ainda mais positivos. Só no mês de agosto foram mais de 2.500 novos empregos. Seguimos firme no planejamento e execução de novos projetos que virão a beneficiar a população paraense", afirmou o Presidente do Sincuscon-PA, Fabrizio Gonçalves.
Todas as Unidades da Federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho entre os Estados foi novamente registrado em São Paulo, com a abertura de 65.462 postos de trabalho. Já o pior desempenho foi do Espírito Santo, que registrou abertura de 315 vagas em agosto. O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada foi de R$ 2.037,90 em agosto, ante R$ 2.306,63 registrado em julho.
Queda
De acordo com o Ministério do Trabalho, 1,38 milhão de vagas formais de emprego foram criadas no país nos oito primeiros meses deste ano. No entanto, o número representa um recuo de 27% na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram criados 1,9 milhão de empregos com carteira assinada.
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