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Nordeste do Pará entra na 'bandeira amarela' e terá flexibilização de atividades econômicas

Região agora é considerada de risco intermediário, sendo assim de menor risco em comparação ao restante do Estado

Keila Ferreira

O governador do Estado, Helder Barbalho, anunciou, nesta quinta-feira (2), alterações no sistema de bandeiramento regional, que orienta as prefeituras sobre a situação da pandemia na região, subsidiando os gestores acerca do retorno de atividades econômicas. Uma das principais mudanças foi na Região Nordeste, que sai da “bandeira laranja”, de risco médio, para “bandeira amarela”, de risco intermediário, sendo assim a região em situação de menor risco, em comparação ao restante do Estado.

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Na bandeira amarela, pelo Decreto nº 800/2020, publicado durante o lançamento do programa RetomaPará, no final de maio, há possibilidade de uma maior flexibilização, mas de maneira paulatina de diversos setores econômicas. Porém, medidas de distanciamento social controlado e a retomada gradual das atividades econômicas e sociais, serão objeto de monitoramento contínuo. 

A bandeira laranja, por exemplo, permite, a reabertura de shoppings, com lotação de 50% da sua capacidade. Na amarela, essa capacidade sobe para 60%. As igrejas, da área de bandeira vermelha, podem receber até dez pessoas. Na área de bandeira laranja, pela orientação do Governo, devem funcionar com 15% da sua capacidade, limitado a 100 pessoas, enquanto na zona de bandeira amarela, esse percentual sobre para 30%, limitado a 200 pessoas. 

Além de Salinópolis, que recebe grande quantidade de visitantes no mês de julho, fazem parte da Região Nordeste os municípios de Aurora do Pará, Capitão Poço, Castanhal, Curuçá, Garrafão do Norte, Igarapé-Açu, Inhangapi, Ipixuna do Pará, Irituia, Mãe do rio, Magalhães Barata, Maracanã, Marapanim, Nova Esperança do Piria, Paragominas, Santa Maria do Pará, São Domingos do Capim, São Francisco do Pará, São João da Ponta, São Miguel do Guamá, Terra Alta e Ulianópolis Augusto Corrêa, Bonito, Bragança, Cachoeira do Piria, Capanema, Nova Timboteua, Ourém, Peixe-Boi, Primavera, Quatipuru, Santa Luzia do Pará, Santarém Novo, São João de Pirabas, Tracuateua e Viseu. 

Outras mudanças foram nas regiões do Marajó Ocidental e Carajás, que saíram da zona de “bandeira vermelha” e foram para a de “bandeira laranja”, a mesma que hoje está a Região Metropolitana de Belém. Segundo o governador Helder Barbalho, nesse caso, houve queda no nível de transmissão e resposta positiva do sistema de saúde. A bandeira laranja também admite a flexibilização de alguns setores econômicos e sociais, desde que mediante o cumprimento dos protocolos geral e específicos alinhados. 

Fazem parte do Marajó Ocidental os municípios de Anajás, Bagre, Breves, Curralinho, Gurupá, Melgaço e Portel. A Região de Carajás é formada pelos municípios de Abel Figueiredo, Bom Jesus do Tocantins, Brejo Grande do Araguaia, Canaã dos Carajás, Curionópolis, Dom Eliseu, Eldorado dos Carajás, Itupiranga, Marabá, Nova Ipixuna, Palestina do Pará, Parauapebas, Piçarra, Rondon do Pará, São Domingos do Araguaia, São Geraldo do Araguaia, São João do Araguaia, Breu Branco, Goianésia do Pará, Jacundá, Novo Repartimento, Tailândia e Tucuruí. 

Ainda pelas novas mudanças feitas pelo Governo, a Região do Araguaia regrediu, saindo da bandeira laranja e voltando para a vermelha. “Identificamos que o nível de transmissão está elevado, e por essa razão fizemos a regressão”, justificou o governador. Fazem parte dessa região Água Azul do Norte, Bannach, Conceição do Araguaia, Cumaru do Norte, Floresta do Araguaia, Ourilândia do Norte, Pau D’arco, Redenção, Rio Maria, Santa Maria das Barreiras, Santana do Araguaia, São Félix do Xingu, Sapucaia, Tucumã e Xinguara. 

Região Metropolitana de Belém, Marajó Oriental e Baixo Tocantins continuam com a bandeira laranja. “Apesar de ter havido melhoria no sistema de saúde, capacidade de resposta e redução no nível geral de transmissão, mantivemos o status laranja, por entender que a capital responde pela oferta mais importante de leitos clínicos e leitos de UTI, em todo o estado”, declarou Helder Barbalho.

As mudanças foram anunciadas em comunicado feito pelos canais oficiais de comunicação do governo, na internet. Além de Helder Barbalho, outras autoridades do Estado da área de saúde e segurança participaram da transmissão, que também contou com a presença do reitor da Universidade Federal Rural da Amazônia, Marcel Botelho. Para as alterações no sistema de bandeiramento regional, o Governo levou em consideração o cenário de contágio e condições de resposta do sistema de saúde, em cada regiões. 

De acordo com o procurador-geral do Estado, Ricardo Sefer, o decreto estadual com as novas classificações deve ser publicado ainda nesta quinta-feira (2), até o final da tarde. “Isso é uma orientação. As decisões municipais a respeito dos serviços, abertura de atividades, cada município tem autonomia para esse processo decisório. Cabe ao Estado sinalizar qual o cenário de contágio e sistema de saúde para subsidiar a decisão dos municípios”, ressaltou Helder Barbalho.

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