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Nível de otimismo de empresários é o maior desde março de 2020

Pesquisa que avalia Índice de Confiança do Empresário do Comércio mostra que perspectivas para 2022 são positivas

O Liberal

Com a vacinação contra a covid-19 avançando e as restrições de funcionamento de diversos setores da economia já no passado, o otimismo dos comerciantes e do empresariado brasileiro atingiu o maior patamar desde março de 2020, alcançando 121,1 pontos dos 200 possíveis no Índice de Confiança do Empresário do Comércio.

A região Norte liderou os indicadores, com 125,2 pontos, enquanto o Nordeste brasileiro registrou o menor nível de confiança, com 118,9 pontos.

De acordo com Álvaro Cordoval, que preside a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belém, os dados refletem um clima generalizado de otimismo que ele nota entre os empresários paraenses.

Há uma percepção de que os anos de 2020 e 2021 foram os piores momentos da crise instaurada pela pandemia de covid-19 e que a partir de agora o horizonte é de crescimento.

A entidade já espera um crescimento entre 7% e 10% no faturamento do setor em relação ao ano passado.

"Estamos otimistas como sempre estivemos, embora a gente não desconheça as situações de dificuldade do país. Quando as coisas estão simples, estamos quietos, mas se as coisas ficam complexas e difíceis, nós aumentamos a nossa resistência enquanto empresários. se as coisas são simples a gente percebe resistência e a gente aumenta a resistência. Estamos nos fortalecendo. Nós esperamos esse ano, inclusive, um crescimento significativo em relação a 2021, na ordem de 7% a 10% durante o ano. Isso impacta na geração de emprego além da geração de renda. Janeiro já apresentou bons sinais de que esse otimismo pode se materializar ao longo do ano, especialmente por conta dos movimentos de liquidações de janeiro. Estamos acreditando em uma virada", afirma ele.

A empresária Raisa Casimiro concorda. Ela comanda ao lado da família um grupo empresarial que atua em diversos segmento no município de Castanhal, entre lojas de departamento e construção civil.

Para ela, o otimismo é uma importante motivação para pensar em planejamentos para o futuro. 

"Nós enquanto empresa estamos muito otimistas com o mercado em relação ao crescimento em 2022. Isso motivo a gente. Um exemplo disso é o fato de sermos uma empresa puramente offline e estarmos com planos de entrar no mundo online, com força total esse ano. Nosso otimismo vem muito da questão dessa migração para o online e dos frutos que essa estratégia pode render, já que notamos um mercado aquecido"

Casimiro lembra que a construção civil teve um boom econômico por conta da pandemia e que as classes sociais A e B foram menos impactadas pelos revezes econômicos da recessão, o que concedeu vantagens para os empresários que trabalham com este público.

Ela também está a frente de um empreendimento de acabamentos finos para residências e projetos de arquitetura e avalia que o mercado vive um bom momento.

"Estamos diversificando os negócios, investindo em marketing. O mercado ainda está aquecido e a prova desse momento positivo é que há inclusive falta de matéria prima e fornecedores que não conseguem entregar, por conta da alta demanda de consumo. A gente está se programando para o Dia das Mães, por exemplo, e tem fábricas de calçados que já estão tirando pedidos para maio", afirma. 

 

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Economia
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