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Ministério do Turismo visa barateamento de passagens aéreas com redução do preço do QAV

O valor do Querosene de Aviação (QAV) será reajustado com uma redução de 0,84% nos valores de venda para as distribuidoras a partir de 1º de outubro

Daleth Oliveira

Ontem (28) a Petrobras anunciou que no próximo dia 1º de outubro, o preço de Querosene de Aviação (QAV) será reajustado com uma redução de 0,84% nos valores de venda para as distribuidoras. Esta é a terceira redução seguida nos preços do QAV, que já haviam sido reduzidos em 10,4% em setembro, e em 2,6% em agosto.

Apesar das reduções, o valor mais baixo do combustível ainda não começou a refletir nos preços das passagens aéreas. Em entrevista ao Grupo Liberal, o ministro do Turismo Carlos Brito afirmou que baratear esse custo é de interesse do Governo Federal.

“Além da pandemia, nós também fomos surpreendidos com a Guerra da Ucrânia, que fez aumentar o preço dos combustíveis, afetando o setor da aviação. Entretanto, o Ministério tem atuado junto às empresas de transporte aéreo, fortalecendo a conectividade entre as cidades e estados, para que a gente possa voar mais. Porém ainda temos esse gargalo que são os preços das passagens, mas estamos trabalhando com as companhias aéreas para que possamos solucionar esse problema. Acreditamos que as empresas também querem otimizar cada vez mais a sua malha aérea e reduzir o preço das passagens, pois elas também têm o objetivo de voar mais. Essas reduções nos combustíveis nos colocam no caminho certo para isso”, considerou.

Volatilidade

Em agosto, a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear) defendeu que o anúncio da Petrobras de cortar em 10% o preço médio do querosene de aviação (QAV) nas refinarias teria efeito limitado sobre o preço das passagens aéreas. A entidade deu a entender que, apesar da redução, a situação de intensa volatilidade impossibilita projeção de impacto nos preços, visto que o acumulado desde julho de 2019 é de alta de 168,7%, variação superior à da gasolina (+50,9%), do GLP (+81,3%) e do diesel (+126%) no mesmo período, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

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Economia
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