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Martelinho de ouro é opção mais barata para conserto de veículos

Clientes podem ter até 90% de desconto se optarem por este serviço

Elisa Vaz

“Martelinho de ouro”, uma técnica profissional utilizada para consertos de veículos, se tornou muito popular alguns anos atrás. Embora a ferramenta não seja, de fato, de ouro, o resultado prometido é de alta qualidade, porque o martelo é utilizado de forma suave e precisa para eliminar amassados na superfície de um veículo sem o uso de pinturas. A técnica serve para o reparo de pequenos amassados, como arranhões, batidas leves ou danos pela chuva de granizo. Em alguns casos, o martelinho de ouro também pode ser usado para grandes estragos, desde que não sejam muito profundos.

Em Belém, são vários os profissionais que adotaram essa técnica e fizeram nome na cidade. Um deles é o empresário Gleidson Diones Oliveira de Sousa, de 24 anos. Conhecido como “Gleidson Martelinho de Ouro”, ele explica que o serviço pode ser aplicado em várias situações, desde que o impacto no veículo não tenha danificado a pintura; ou, em caso de recuperação da pintura, é usado para melhorar o resultado de uma reaplicação da tinta.

Gleidson trabalha como profissional do “martelinho” há três anos na capital paraense, no bairro da Pedreira. Segundo ele, montar a empresa foi difícil, pois precisou se especializar. “Hoje, os cursos que existem no mercado são muito básicos e não deixam você seguro no que faz, mas consegui encontrar um excelente professor com uma  reputação admirável, reconhecido dentro e fora do Brasil. Eu saí do Estado do Pará e fui até ele”, lembra.

Pequenos e grandes amassados

Atualmente, todos os clientes que procuram a empresa de Gleidson vão até lá justamente atrás do martelinho de ouro. As principais demandas são pequenos e grandes amassados, como os que acontecem nos estacionamentos, em vagas de garagem muito curta, por um descuido na hora de abrir a porta ou batida por outro carro maior ou mal estacionado. Outro exemplo são os portões de garagem, que podem acabar batendo no carro por falta de atenção do porteiro ou mal funcionamento do portão.

“Existe um exemplo em que não dá pra usar o martelinho, quando estica bastante as peças, de uma forma danificar a pintura”, explica o mecânico. Mas, no geral, as vantagens são a rapidez e também manter originalidade da pintura de fábrica. Com isso, o proprietário daquele veículo não pede valor em uma possível revenda do carro, já que hoje, na maioria das vezes, é feita uma vistoria de cautela antes da venda.

Quanto à questão financeira, Gleidson garante que o serviço chega a custar até valores de uma pintura e que o cliente pode economizar até 90% do valor na recuperação e até 50% em casos de reposição de peças. Ele alerta, no entanto, que o motorista não pode procurar a técnica em qualquer lugar, e que é importante confiar no profissional. Caso o técnico não domine a ferramenta, o cliente pode ter prejuízos ainda maiores e de forma irreversível.

Mangas de Belém geram prejuízos para motoristas

Quem mora em Belém já foi – ou quase – atingido por uma manga pelo menos uma vez, seja a pé ou em veículos. Os frutos populares na chamada Cidade das Mangueiras, caem com muita frequência nas ruas e, em boa parte das vezes, atingem carros e motos, gerando prejuízos para os motoristas.

O autônomo e estudante Renan Rocha, de 24 anos, foi uma das tantas pessoas que já tiveram problemas com mangas em Belém. No final do ano passado, ele estacionou o veículo em frente a um estabelecimento que fica na travessa Benjamin Constant, mas, ao ir embora, teve uma surpresa: o parabrisa de seu carro estava trincado. Ele conta que o prejuízo do conserto foi de R$ 1 mil.

“O custo foi grande. Eu estava em uma casa de festas, em um aniversário. Estacionei o carro bem na frente, embaixo de uma árvore, e quando eu saí do local entrei no carro e o vidro estava trincado com uma manga em cima do carro. Na mesma hora eu pensei ‘não acredito que isso está acontecendo’. Cheguei em casa, no outro dia falei com a minha mãe e ela foi fazer o orçamento. Você nunca espera essa dívida, então atrapalha bastante o orçamento. Mas parcelamos, então não afetou tanto quanto poderia. Ainda estamos pagando, inclusive. Já tem uns três meses pelo menos”, conta.

Já o cantor Sebastião Netto, de 32 anos, teve experiências negativas com as mangas da cidade pelo menos duas vezes. Ele trabalhava na Brás de Aguiar, uma rua arborizada e cheia de mangueiras, e em duas ocasiões as frutas caíram em seu carro. Por sorte, o seguro cobriu os dois acidentes e o prejuízo não foi tão alto. O que incomodou o cantor foi o tempo que precisou ficar sem o carro durante o conserto. “Na época eu morava na Augusto Montenegro e trabalhava na Brás. Então, sem o carro, tive que ir de ônibus ou de táxi. Então isso reformula a nossa agenda, é um tempo a mais que é gasto”, comenta.

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