Lojistas esperam aumento das vendas de materiais escolares

Procura por itens escolares ainda é baixa no comércio de Belém

Fabrício Queiroz
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A uma semana do fim das férias escolares, a movimentação de consumidores em busca de itens como cadernos, canetas e lápis ainda é baixa no centro comercial de Belém. Com poucos clientes até o momento, os estabelecimentos do bairro da Campina aproveitaram para organizar os estoques e preparar as prateleiras esperando o aumento das vendas ao longo desta e da próxima semana.

De acordo com Suzy Quaresma, gerente de uma papelaria localizada na travessa Padre Eutíquio, alguns pais e responsáveis adiantaram as compras ainda no começo do julho, por isso a loja já vinha reabastecendo o estoque desde maio. Ainda assim, a expectativa é que haja uma nova procura de clientes nesse período, o que deve elevar o volume de vendas em 10% no mês de agosto.

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“Estamos aguardando os clientes retornarem das férias para começar a vender mais material escolar. É um período que nós chamamos de 'mini volta às aulas', que é mais para reposição do material que já foi adquirido no primeiro semestre, como cadernos e lápis. Somente aquelas crianças que ainda vão iniciar as aulas do segundo semestre e que vão precisar comprar a lista. Não é aquela procura gigantesca que tem no começo do ano, mas é bem significativa”, comenta.

Em outra papelaria do mesmo bairro, os funcionários aproveitaram o movimento fraco no comércio nesta segunda-feira (24) para fazer o balanço e organizar os produtos, esperando um aumento da demanda até o final desta semana. Para alguns consumidores, o clima de tranquilidade permitiu percorrer os estabelecimentos para pesquisar os preços com calma.

“Eu decidi vir agora porque não tem aquela correria toda que a gente vai enfrentar no início de agosto. Aproveitei pra ver os preços de cadernos que estão mais em conta. Preciso comprar coisas simples, apenas um caderno e algumas canetas”, contou a estudante Adriely Coelho, que vai iniciar um curso de pós-graduação.

image A estudante Adriely Coelho aproveitou a tranquilidade no comércio para pesquisar os preços de materiais escolares (Ivan Duarte / O Liberal)

“Em agosto vai ser um sufoco, então preferi vir logo e evitar”, argumentou a designer Luciana Guimarães, que esteve em um dos estabelecimentos em busca de materiais para a filha, que está no 1º ano do ensino fundamental. “Vim atrás do material que acaba mais rápido, que são os lápis, cadernos, apontadores e borrachas. São coisas que a gente tem que sempre repor, seja por causa do uso ou de algum extravio”, diz a mãe, que avaliou os preços atuais como os mesmos praticados no início do ano.

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