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Litro do etanol ficou 7% mais caro em Belém, afirma Dieese

A capital paraense foi a que apresentou o maior preço médio entre as capitais do Norte

Redação Integrada

O preço médio do litro do etanol comercializado em postos de combustíveis de Belém apresentou um reajuste de 7,28% no mês passado, em relação aos preços médios verificados no mês de abril. Entretanto, o produto nos primeiros cinco meses deste ano, de janeiro a maio, teve um reajuste acumulado de quase 30% contra uma inflação calculada em 3,33%, segundo o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Nos últimos 12 meses, por outro lado, o reajuste acumulado alcançou quase 37%, contra uma inflação calculada em 8,90%, também de acordo com o INPC. Os dados são do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos no Pará (Dieese-PA).

No início deste ano, em janeiro, o litro do combustível foi encontrado na capital, em média, a R$ 4,059. Em abril, o produto foi comercializado, também em média, a R$ 4,851 e no mês passado, o preço médio do litro foi para R$ 5,204, também nos postos da capital.

Entre as capitais da região Norte, Belém foi a que encerrou o mês com o preço mais caro. Em seguida, Rio Branco, no Acre, aparece no ranking, com o preço médio de R$ 5,124. Depois vem Palmas, no Tocantins, com preço médio de R$ 4,887; Macapá, no Amapá, com R$ 4,869; Porto Velho, em Rondônia, com o valor de R$ 4,587; Boa Vista, de Roraima, com o preço médio de R$ 4,577 e Manaus, no Amazonas, com a média de R$ 4,187.

Brasil

Os preços do etanol dispararam nos postos de todo país em maio, segundo pesquisa realizada pela ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) entre os dias 1º e 21 do mês. Na região Sul, por exemplo, foi possível encontrar o combustível por até R$ 6,494 o litro.

Na região Sudeste, por sua vez, o valor médio do etanol no acumulado do mês é de R$ 4,123, mas chegou a registrar até R$ 5,999. A disparada do açúcar no mercado internacional está entre os principais motivos da valorização do etanol, afirma a Secretaria de Comércio Exterior (Secex).  Em abril, o Brasil exportou 1,904 milhão de toneladas de açúcares e melaços, 25,67% a mais do que em igual mês de 2020, quando foi embarcado um total de 1,515 milhão de toneladas.

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Economia
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