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Intenção de consumo aumentou em agosto

Foi a terceira alta consecutiva do índice

Eduardo Laviano
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O indicador Intenção de Consumo das Famílias (ICF) subiu 2,1% em agosto na comparação com julho, chegando a 70,2 pontos.

Considerando o mesmo mês de 2020, a alta foi de 6,1%.É o terceiro registro mensal positivo consecutivo do IFC, que agora atingiu o maior patamar desde abril, que foi de 70,7 pontos.

A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), que realiza o estudo, acredita porém que o a pontuação se encontra abaixo do que é considerado favorável, de 100 pontos.

O desempenho foi impulsionado por uma melhora no item "perspectiva de consumo", que teve alta de 5,6% em agosto ante julho, para 70,7 pontos.

Sobre o mesmo mês de 2020, houve alta de 16,1%. Segundo a CNC, foi melhor cenário, para o tópico, desde maio do ano passado.

Ruan Matheus administra uma loja de colchões no bairro da Pedreira que já funciona há 10 anos. Ao longo da pandemia, a loja investiu bastante em atendimento via Whats App e delivery.

Ele conta que apesar do interesse alto dos clientes em comprar, muitos ainda se surpreendem com os preços que aumentaram ao longo da pandemia.

"Daí eles acabam recuando um pouco mas quando pesquisam em outros lugares, veem que os valores são esses mesmo. Cada cliente tem sua situação, tem uns que procuram algo mais específico, outros preferem algo em conta. Na época das férias o pessoal tava procurando um colchãozinho mais simples, por exemplo, para levar para dormir", afirma ele, que está otimista com as perspectivas do negócio nos próximos meses, por conta das promoções da Black Friday.

Porém, ele também está preocupado com um aviso que recebeu das fábricas sobre a carência de matéria prima, mas garante que a loja fará o possível para não repassar os valores de maneira tão acentuada para os clientes. 

Ao detalhar sobre comportamento dos sete tópicos usados para cálculo do ICF, a entidade destacou que todos registram avançaram em agosto – além de perspectiva de consumo (5,6%), emprego atual (0,4%), perspectiva profissional (2,2%), renda atual (1,8%), acesso ao crédito (0,7%), nível de consumo atual (3,7%) e momento para duráveis (1,7%).

Na comparação com agosto do ano passado, houve altas em seis dos sete tópicos – emprego atual (2,6%), perspectiva profissional (11,8%), renda atual (1,2%), nível de consumo atual (12,2%) e momento para duráveis (4,8%), além do já citado perspectiva de consumo (16,1%). A exceção foi o tópico acesso ao crédito (-1,1%).

Para o presidente da CNC, José Roberto Tadros, o indicador se mantém em alta por conta de fatores como o aumento da imunização contra covid-19 e perspectiva de melhoria econômica.

“De modo geral, a população tem se sentido mais segura para consumir, seja no ato de sair de casa para comprar ou de gastar com a confiança de que vai haver salário no fim do mês. Mas é preciso manter todos os cuidados de higiene e prevenção, em especial diante de novas cepas do coronavírus, que nos deixa em maior alerta”, afirmou Tadros, no comunicado sobre o indicador.

Já a economista da CNC responsável pela pesquisa, Catarina Carneiro da Silva, comentou que o ICF deste mês mostra que a expectativa das famílias é de ambiente econômico mais positivo, que é “percebido no curto prazo” com possibilidade de se prolongar para longo prazo.

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Economia
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