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Indústria do Pará cresce 4,9% em 2025, revelam dados da FIEPA

Setor mantém saldo positivo na produção e no emprego, com destaque para madeira, bebidas e metalurgia

O Liberal
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A indústria paraense manteve trajetória de crescimento em 2025, mesmo diante de uma oscilação pontual registrada em julho. Dados do Observatório da Indústria da Federação das Indústrias do Pará (Fiepa) mostram que o setor apresenta resultados consistentes tanto na produção quanto na geração de empregos formais. No levantamento entre janeiro e julho deste ano, a produção industrial no Pará avançou 4,9%, enquanto no acumulado dos últimos 12 meses o crescimento foi de 6,9%.

Segundo dados da Fiepa, dentre os Segmentos estratégicos que lideraram o desempenho, como a fabricação de produtos de madeira, com alta de 16,9% no ano e 18,1% em 12 meses; fabricação de bebidas, com avanço de 12,9%; metalurgia, que cresceu 9,4% no ano e 16% em 12 meses; Já as indústrias extrativas, fundamentais para a economia estadual, também contribuíram com expansão de 4,6%

Queda em julho acompanhou cenário nacional 

Apesar dos resultados positivos, julho apresentou queda de 2,1% frente a junho (com ajuste sazonal) e de 4,2% em relação ao mesmo mês de 2024. Esse movimento acompanhou a desaceleração observada em outros polos industriais do país, como Minas Gerais (-2,4%) e Paraná (-2,7%), embora tenha contrastado com o desempenho positivo de estados como Espírito Santo (3,1%), Rio Grande do Sul (1,4%) e São Paulo (0,9%). 

O setor de fabricação de produtos de minerais não metálicos foi o único a registrar queda significativa no acumulado do ano (-7,3%), sinalizando a heterogeneidade da dinâmica industrial.

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Mercado de trabalho mantém saldo positivo após demissões 

No campo do emprego, a indústria paraense gerou 1.842 vagas com carteira assinada em julho, totalizando 10.651 postos formais em 2025. O  resultado decorreu de 13.831 admissões contra 11.989 desligamentos.

A criação de empregos foi liderada pela Região Metropolitana de Belém, onde a capital somou 349 vagas. No interior, Tomé-Açu abriu 231 postos, impulsionados pela cadeia do dendê, com destaque para a ocupação de Trabalhador na Cultura de Dendê (156 contratações). Também registraram saldo positivo os municípios de Canaã dos Carajás (259 vagas) e Marabá (216 vagas). Já Ourilândia do Norte foi exceção, com perda de 194 postos de trabalho.

Agronegócio e mineração sustentam geração de empregos 

De acordo com a Fiepa, o perfil das vagas criadas reflete a diversidade da indústria. O agronegócio industrial foi um dos motores, com 272 novas contratações na cultura do dendê. Por outro lado, as Obras de Montagem Industrial registraram retração de 411 postos, com impacto direto em funções como a de Montador de Andaimes (-79).

Assim como na produção, os números de julho mostraram desaceleração no ritmo de geração de empregos. O saldo do mês foi 35% menor que o de junho, reflexo do aumento mais acelerado dos desligamentos (+14,93%) frente às admissões (+4,24%). Em relação a julho de 2024, a redução foi de 15,58%.



 

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