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Imposto de Renda 2023: veja qual o desconto de quem ganha R$ 3 mil, R$ 5 mil ou R$ 10 mil de salário

Faixa de isenção vai aumentar dos atuais R$ 1.903 para R$ 2.640; confira

Heloá Canali
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O anúncio do presidente Lula sobre o aumento da faixa de isenção do Imposto de Renda trará um alívio financeiro para muitos brasileiros, podendo chegar a R$55,20 todos os meses. Considerando as atuais alíquotas que incidem sobre cada uma das cinco faixas, pessoas que ganham até dois salários mínimos estarão isentas de contribuir.

Confira três cenários de contribuição para entender como a mudança na faixa de isenção afetará cada trabalhador. A redução ocorrerá somente no primeiro intervalo de renda, caso não haja alterações nos limites das faixas ou nas alíquotas incidentes. Veja os cenários abaixo:

Veja o valor de desconto do IR 2023 no salário se você ganha R$ 3 mil, R$5 mil, R$ 10 mil ou R$ 15 mil

  • Salário de R$3 mil: Quem recebe R$3 mil atualmente paga R$95,20 de contribuição. Com a mudança, a dedução será de R$40.
  • Salário de R$5 mil: Quem recebe R$5 mil atualmente paga R$505,64 de contribuição. Com a mudança, a dedução será de R$450,43.
  • Salário de R$10 mil: Quem recebe R$10 mil atualmente paga R$1.489,26 de contribuição. Com a mudança, a dedução será de R$1.400,26.
  • Salário de R$15 mil: Quem recebe R$15 mil atualmente paga R$3.250,62 de contribuição. Com a mudança, a dedução será de R$3.161,62.

Pelo novo limite, pessoas que ganham até dois salários mínimos (R$ 2.640) ficarão liberadas de contribuir — o valor, que hoje é de R$ 1.302, será atualizado para R$ 1.320 em maio, de acordo com anúncio feito por Lula também nesta quinta-feira. A primeira faixa da tabela, hoje fixada em R$ 1.903,99, não sofre alteração desde 2015.

Para entender, na prática, como a alteração na faixa de isenção vai pesar no bolso de cada um, o EXTRA montou quatro cenários de contribuição, para trabalhadores que têm rendimento bruto — isto é, o salário sem os descontos — de R$ 3 mil, R$ 5 mil, R$ 10 mil e R$ 15 mil. A conta levou em consideração as alíquotas atuais, de 7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%, já que o presidente não informou se haverá alteração nesses percentuais.

Lembre-se que o cálculo do imposto é feito a partir do "fatiamento" em parcelas de acordo com cada faixa de renda e que, sobre cada uma delas, deve incidir um percentual específico que varia de 7,5% a 27,5%, a depender do rendimento. O imposto a pagar é o somatório dos valores descontados em cada faixa. Se não houver alterações nos limites de cada faixa nem nas alíquotas incidentes, a redução vai ocorrer apenas no primeiro intervalo de renda. 

 

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