Hortis estão mais caros em Belém, segundo Dieese

Repolho está entre os legumes que mais subiram de preço

O Liberal

A maioria das verduras, hortaliças e legumes ficou mais cara no último mês, com destaque para o quilo do repolho, que registrou um aumento de pouco mais de 7%, de acordo com a pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese/PA), divulgada nesta segunda-feira (18). 

Os produtos hortis comercializados nas principais feiras livres e supermercados de Belém registraram altas generalizadas em setembro deste ano, segundo o balanço dos preços feito pelo Dieese. Os maiores aumentos foram no quilo do repolho, com alta de 7,05%; seguido do quilo da batata lavada, com alta de 5,5%; quilo da cenoura, com alta de 5,35%; maço da alfavaca, com alta de 5,05%; quilo da batata doce rosa, com alta de 4,9%; maço do cheiro verde, com alta de 4,76%; quilo do pimentão verde, com alta de 4,26%; quilo da cebola, com alta de 3,33%; quilo da macaxeira, com alta de 3,21%; maço da alface, com alta de 2,64%; quilo da abóbora, com alta de 2,14%; quilo da batata doce branca, com alta de 1,68%; quilo do pepino, com alta de 1,51%; maço da couve, com alta de 1,11%; e maço do cariru, com alta de 1,01%.

José Flávio da Silva, vendedor de produtos hortis no Ver-o-Peso há 45 anos, ressalta que o principal fator para a elevação dos preços é o inverno amazônico, pois as fortes chuvas dificultam o transporte das mercadorias. No entanto, ele afirma que nesta época do ano não é comum o aumento.
“Alguns clientes reclamam dos preços, por estarem mais altos, mas a gente vai vendendo devagar. Geralmente, no inverno os preços sobem, mas nesta época não era comum, não sei o que está acontecendo”, afirma o comerciante. 

Mesmo não comprando com frequência produtos hortis, Divina Ferreira percebeu o aumento expressivo nos preços, o que a fez optar por comprar no Ver-o-Peso sempre que precisa. “Eu estou achando que está mais alto (o preço). Aproveitei para comprar por aqui, porque eu ainda encontro uns produtos mais em conta.”

Comparativo
Neste ano, de janeiro a setembro, a maioria dos produtos hortis apresentou aumentos de preços superiores à inflação, estimada em torno de 6% (INPC/IBGE) para o período. O balanço aponta que os maiores reajustes ocorreram nos seguintes alimentos: quilo da abóbora, com alta de 26,49%; quilo da batata doce branca, com alta de 11,39%; maço do cheiro verde, com alta de 11,11%; quilo do pimentão verde, com alta de 10,59%; quilo do repolho, com alta de 9,54%; maço da cebolinha, com alta de 8,07%; quilo do chuchu, com alta de 6,95%; maço da chicória, com alta de 6,67%; quilo do quiabo, com alta de 6,56%; e quilo da batata doce rosa, com alta de 6,26%.

No mesmo período também foram registradas quedas em alguns produtos hortis, com destaque para a batata lavada, com recuo de 16,67%, seguida da cenoura, com queda de 8,11%.

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