Guedes: abril foi fundo do poço, maio teve ligeira recuperação e junho acelerou

De acordo com Guedes, antes da pandemia o Brasil estava em 'rota de crescimento de 2,5%'

Agência Estado

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que os primeiros indicadores mostram recuperação da economia brasileira em junho. Em evento virtual promovido pela Associação Brasileira de Indústria de Base (Abdib), o ministro disse que dados de arrecadação de impostos e notas fiscais eletrônicas mostram o comércio em junho mais elevado do que no mesmo mês do ano passado.

"Abril foi o fundo do poço, maio começou ligeira recuperação e junho acelerou", afirmou. O ministro acrescentou que não houve impacto da pandemia em alguns setores, como a construção civil.

De acordo com Guedes, antes da pandemia o Brasil estava em "rota de crescimento de 2,5%". Depois de o IBGE divulgar que o PIB do país cresceu 1,1% em 2019, Guedes disse acreditar que esse número será revisto para cima. O IBGE costuma revisar o dado do ano anterior no segundo semestre.

Na live, Guedes disse que o governo está dedicado a combater trajetória de gastos excessivos e que a reforma administrativa ainda está na pauta. "Voltaremos ao assunto ainda neste governo", afirmou.

Ele citou que a pandemia acelerou um processo de queda de juros, que já vinha acontecendo e que esse cenário de juro baixo e câmbio alto é melhor para a indústria.

Vamos entrar com aumento de imposto sobre dividendos

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo incluirá tributação de dividendos na reforma tributária. "Não quero tributar empresa, mas se o dinheiro sair para o acionista, aí você tributa o dividendo. Não é possível que alguém pague zero sobre dividendo enquanto o trabalhador paga 27,5%", afirmou.

Em evento virtual promovido pela Associação Brasileira de Indústria de Base (Abdib), o ministro disse que quer, nos próximos dois a três meses "ir entrando na reforma tributaria". Ele acrescentou que a ideia é apresentar o IVA Federal (Imposto sobre Valor Agregado) e reduzir ao longo do tempo impostos sobre pessoas jurídicas.

Guedes rebateu ainda as críticas de que a reforma tributária está atrasada em um ano. "É uma politização do que realmente ocorreu", afirmou.

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