Governo do Estado planeja instalar agências do Banpará em todos os municípios até 2022

Hoje, o Banpará está presente em 120 municípios, com 138 agências, cobrindo mais de 90% da população.

O Liberal
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O Governo do Pará pretende aumentar o número de agências do Banco do Estado do Pará (Banpará) em todo os municípios paraense até dezembro de 2022, levando serviços para aquecer a economia local, com a circulação de recursos. É o que garante o presidente do Banpará, Braselino Assunção.

"Atualmente estamos presentes em 120 municípios, com 138 agências, cobrindo mais de 90% da população paraense e nossa meta é chegar aos 144 municípios até o final de 2022, cumprindo assim uma das diretrizes estabelecidas pelo governador Helder Barbalho de fazer a bancarização, ou seja, a inclusão bancária de toda a população, levando serviços, produtos e linhas de crédito a todos os municípios para proporcionar o desenvolvimento econômico e social do Estado", frisa Braselino.

O crescimento do número de agências representa 28% em relação ao início de 2019, quando havia 108 agências no estado. Muitas das entregas se referem à primeira instituição bancária no município, possibilitando que os clientes consigam realizar transações sem se deslocar para cidades vizinhas.

"Um exemplo é o caso de Anajás, no Marajó, que antes do Banpará não tinha nenhuma agência e um comércio muito pequeno. Um ano depois, percebemos uma grande mudança, comércio com lojas maiores. Isso mostra a importância do banco quando chega no município. O dinheiro passa a circular, as pessoas que não têm acesso, passam a ter oportunidade de abrir uma conta", explica Jorge Antunes, diretor comercial do Banpará.

Segundo o diretor comercial, a presença física da agência ainda é muito necessária diante das restrições de acesso à internet, que impossibilitam o banco digital. "Sabemos que o estado do Pará em termos de internet é muito frágil no interior. Temos uma cobertura muito pequena e a qualidade do serviço também não é boa. Essa dificuldade deve se estender por muito tempo porque a densidade demográfica é baixa nos interiores e o investimento é muito alto pela dimensão do estado, fazendo com que as empresas (operadoras) não se instalem nos municípios que não vão ter retorno", avalia.

Entre os municípios que receberam novas agências também estão Mocajuba, Porto de Moz, Palestina, Pau D'Arco, Jacareacanga e Cachoeira do Piriá, Marabá, Alenquer, Óbidos, Mosqueiro, Empresarial Santarém e Ipixuna do Pará, Cumaru do Norte, Piçarra, Pacajá, Rurópolis, Ulianópolis, Bannach, Nova Ipixuna, Xinguara, e Belém.

"O banco está presente, abrindo agência. Não é posto (de atendimento). Elas fazem tudo o que uma agência da capital faz. Não há limitação de operações de crédito, todos os serviços e produtos que nós temos aqui na capital estão disponíveis também nos interiores", explicou Jorge.

 

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