CONTINUE EM OLIBERAL.COM
X

Gasolina e energia elétrica são os vilões da inflação em Belém

Nos últimos 12 meses, energia elétrica ficou 14,11% mais cara na região metropolitana, enquanto gasolina subiu 13,51%

O Liberal
fonte

No mês de setembro, a prévia da inflação da região metropolitana de Belém foi a maior registrada entre 11 capitais brasileiras analisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística: 1%, quase o triplo da média nacional, que ficou em 0,35%.

No acumulado dos últimos 12 meses, o cálculo resultou em uma inflação de 5,67% na capital paraense, também acima dos 5% registrados em todo o Brasil.

Entre 16 de agosto e 15 de setembro, o item de maior alta em Belém foi a energia elétrica residencial, com 8,81% no mês (já chega a 14,11% nos últimos 12 meses).

Combustíveis e energia aparecem com um aumento de 7,08%, enquanto a gasolina registrou alta de 6,51% (e 13,51% nos últimos 12 meses). Outras altas de destaque foram os grupos de cinema, teatro e concertos (4,48%), habitação (4,13%) e transportes (3,01%).

Por outro lado, a pesquisa registrou quedas nos preços de alguns itens. O grupo alimentação e bebidas caiu 0,81%, por exemplo. Também foram registradas diminuições em alimentação no domicílio (1,21%) e cereais, leguminosas e oleaginosas (-1,29%).

A dupla mais brasileira de todas ficou dividida: inflação de 1,50% para o arroz e deflação de 2,55% para o feijão preto. O feijão carioca registrou queda maior ainda: 10,95%. 

As hortaliças e verduras tiveram queda de 3,41%. Também na parte de alimentação, o grupo que envolve raízes, legumes e tubérculos ficou 6,93% mais barato.

A batata inglesa, por exemplo, está com um preço médio 16,17% menor. No grupo das frutas, o vilão da vez foi o limão, com alta de 37,08%.

Nacionalmente, o destaque foi a gasolina, com alta de 5,18%. Além disso, o diesel teve alta de 17,93% no mês. Já a categoria transportes teve alta de 2,02%.

No acumulado dos últimos doze meses, uma alta chama atenção: a cenoura, 55,35% mais cara em relação ao mesmo período de 2022.

Logo atrás vem a farinha de mandioca, uma das bases da alimentação paraense, 46,96% mais cara. Outras altas de destaque no último ano incluem o tomate (32,05%), sorvete (21,48%) e o abacaxi (38,34%).

Veja abaixo a variação dos principais grupos de produtos em setembro na região metropolitana de Belém: 

Alimentação e bebidas: -0,81%;
Habitação: 4,13%;
Artigos de residência: 0,33%;
Vestuário: -0,46%;
Transportes: 3,01%;
Saúde e cuidados pessoais: 0,17%;
Despesas pessoais: 0,30%;
Educação: 0,07%;
Comunicação: -0,50%.

Entre no nosso grupo de notícias no WhatsApp e Telegram 📱
Economia
.
Ícone cancelar

Desculpe pela interrupção. Detectamos que você possui um bloqueador de anúncios ativo!

Oferecemos notícia e informação de graça, mas produzir conteúdo de qualidade não é.

Os anúncios são uma forma de garantir a receita do portal e o pagamento dos profissionais envolvidos.

Por favor, desative ou remova o bloqueador de anúncios do seu navegador para continuar sua navegação sem interrupções. Obrigado!

ÚLTIMAS EM ECONOMIA

MAIS LIDAS EM ECONOMIA