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Gasolina aumenta até R$ 0,15 nos postos de Belém

Estabelecimentos da capital já reajustam preços após anúncio de aumento da Petrobras

Fabrício Queiroz
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O reajuste de 7,46% no preço da gasolina da Petrobras para as distribuidoras já causou efeitos imediatos nos postos de combustíveis de Belém. Na manhã desta quarta-feira, 25, alguns estabelecimentos da capital já exibiam os novos valores cobrados pelo combustível, com aumento de até R$ 0,15 em comparação com o preço médio verificado na semana anterior.

De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-PA), com base em dados da Agência Nacional de Petróleo (ANP), o preço médio do litro da gasolina em Belém era de R$ 4,74 na semana encerrada em 21 de janeiro. Porém, desde hoje o preço de venda da gasolina da estatal para as distribuidoras sofreu um aumento de R$ 0,23 por litro, passando de R$ 3,08 para R$ 3,31. Essa foi a primeira elevação anunciada pela empresa este ano e também a primeira alta desde julho 2022. Com isso, a tendência é que haja uma elevação dos preços nas bombas para o consumidor final, além de aumentos em bens e serviços da economia, conforme análise do Dieese.

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Em um posto localizado na avenida Almirante Barroso, no bairro do Marco, por exemplo, o valor praticado já é de R$ 4,89, ou seja, R$ 0,15 a mais do que o preço observado na pesquisa. Contudo, em outros estabelecimentos é possível encontrar o produto mais barato. Na mesma avenida há postos com gasolina a R$ 4,79 e a variação pode ser ainda maior em outras localidades e bairros.

“Eu abasteci hoje na (avenida) João Paulo II e lá eu encontrei a R$ 4,67. Ainda bem que não aumentou em todos os postos e tem essa opção de pesquisar onde ainda está mais barato”, afirmou o vendedor Jonathan Santos.

Já para o motoboy Ivanildo Santos, a percepção é de que a gasolina não aumentou essa semana, apesar de ter notado reajustes desde o início do ano. “Nos locais que eu abasteço a gasolina está sempre nessa faixa de R$ 5 agora. De ontem pra hoje não mudou, mas o preço já tá maior do que no ano passado quando tava abaixo de R$ 5. Com esse aumento, a expectativa é que vai aumentar ainda mais”, lamenta o trabalhador.

Segundo a Petrobras, a alteração acompanha a evolução dos preços de referência do mercado, mas que busca evitar o repasse da volatilidade conjuntural das cotações e da taxa de câmbio para o cenário interno. No entanto, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Estado do Pará (Sindicombustíveis Pará) esclarece que há outros fatores que influenciam a definição do valor do produto.

Um deles é o fato de que existem refinarias privadas no país, bem como ocorre a importação de combustíveis. Diante disso, não haveria correlação obrigatória entre os preços da Petrobras e dos postos, que sofrem interferência do repasse das distribuidoras, do estoque das empresas e da estratégia comercial de cada empresa.

“O combustível da refinaria é vendido para as distribuidoras, que adicionam os biocombustíveis e depois vendem aos postos. Os postos atuam no último elo da cadeia, comprando das distribuidoras e dependendo do preço praticado por essas para formar seu preço de venda aos consumidores”, esclareceu o Sindicombustíveis Pará, que alerta ainda que há relatos de distribuidoras que elevaram seus preços acima do percentual divulgado.

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