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Fórum Mundial de Bioeconomia é aberto em Belém com a presença de autoridades e especialistas

Considerada a cidade porta de entrada para a Amazônia, a capital paraense foi escolhida para sediar o evento que pela primeira vez saiu da Finlândia

Natália Mello
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Com a participação de autoridades, pesquisadores, especialistas e empreedendores brasileiros e internacionais, foi oberto oficialmente, na manhã desta segunda-feira (18), o Fórum Mundial de Bioeconomia, na capital paraense. O evento, que está sendo realizada no galpão 3 da Estação das Docas, segue até a próxima quarta-feira, 20 de outubro. Desde que foi criado, em 2018, esta é a primeira vez que o Fórum é promovido fora da cidade de Ruka, na Finlândia, sua cidade natal. 

"Estamos determinados a planejar um modelo de economia de conhecimento da natureza que considere as tecnologias existentes e o conhecimento tradicional", declarou, durante a abertura do evento, o governador Helder Barbalho, ressaltando ainda que ciência, tecnologia e inovação são as palavras desse modelo inovador e sustentável para o estado, garantindo direitos das populações tradicionais e mantendo a floresta viva. "Queremos um Novo alicerce para o desenvolvimento do nosso povo". 

Segundo o governador, esse modelo será pautado em três eixos: Natureza, economia verde e potencial econômico do estado. "Estratégia da bioeconomia do Pará amparada em políticas estaduais, como geração de emprego e renda pautada em arranjos que priorizam a bioeconomia". 

O vice-presidente da república, hamilton Mourão, enviou uma mensagem gravada por meio de vídeo. "A realização do fórum consagra um momento de crescimento verde no Brasil que ganha visibilidade no cenário mundial", afirmou, citando ainda as medidas combate ao desmatamento e o fortalecimento dos órgãos de fiscalização ambiental. 

Também participou da abertura o governador do Amapá, Waldez Góes, representando o presidente do Consórcio da Amazônia Legal, governador do Estado do Maranhão, Flávio Dino. O consórcio se consolida como representação do Norte buscando a conversão de interesse das regiões. "Economia verde tem competitividade e inovação como eixo do seu planejamento estratégico. A intenção é transformar os ativos ambientais em receita e fortalecer as cadeias produtivas, com uma bioeconomia estável pra manter a floresta em pé", declarou. 

Após a participação das autoridades, a estudante Adrielly Luize fez o pronununciamento de abertura do evento.

O conceito de bioeconomia reúne diferentes visões e abrangências, que influenciam o investimento e políticas públicas que podem, efetivamente, gerar renda e desenvolvimento sustentável, de acordo com a realidade da Amazônia. 

“Penso que, primeiramente, vocês devem se orgulhar da sua natureza. Eu fico muito contente de ver que vocês estão vivendo em equilíbrio com a natureza. Penso que há uma boa plataforma para construírem em cima disso, várias opções que vocês estão buscando do ponto de vista de sustentabilidade. Vocês devem também se orgulhar dos esforços que estão fazendo, da industrialização na bioeconomia, desses produtos e insumos da Amazônia”, disse Jukka Kantola, fundador do Fórum.

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Economia
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