Em um ano, gás de cozinha fica 32% mais caro em Belém
No mês passado, o preço médio na capital paraense foi de R$ 94,39

Em 12 meses, o gás de cozinha de 13 kg sofreu reajuste de mais de 30% em Belém. É o que revela o estudo produzido pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (DIEESE). Os dados são baseados nas informações oficiais da Agência Nacional do Petróleo – ANP com o balanço da trajetória de alta no preço do botijão do gás comprado pelos paraenses e comercializado em postos de vendas na capital.
Segundo o Dieese/PA, em junho do ano passado, o preço do produto foi comercializado, em média, a R$ 71,23, fechando o ano de 2020 no valor médio de R$ 80,11. Já em janeiro de 2021, o gás de cozinha estava sendo vendido em alguns pontos a R$ 82,94. Em maio, a média de preços chegou a R$ 92,83 e, em junho, a R$ 94,39.
Com isso, o preço do botijão de gás vendido em Belém ficou 2% mais caro em junho de 2021 em relação ao mês de maio desse ano, encerrando o primeiro semestre (Janeira a junho) com alta acumulada de quase 18%, contra uma inflação calculada para o mesmo período em 3,95%. E nos últimos 12 meses, o reajuste acumulado no preço do gás alcançou 32,15% contra uma inflação calculada em 9,22% (INPC/ IBGE).
O levantamento do Dieese/PA revela ainda que este aumento no preço do gás de cozinha, observado na capital, nos últimos 12 meses, também se estendeu por todo o Estado do Pará chegando a superar o valor de R$ 100,00 em algumas regiões.
Oficialmente, a Petrobras já promoveu seis alterações no preço do gás de cozinha e até o mês passado, pra quem ganhava até um salário mínimo, o impacto chegou a 8,5% na compra do produto.
(Por Luciana Carvalho, estagiária, sob supervisão de Keila Ferreira, coordenadora do Núcleo de Política.)
Palavras-chave
COMPARTILHE ESSA NOTÍCIA