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Movimento do Aeroporto Internacional de Belém em 2022 atingiu, em setembro, 92% de 2021

Nos primeiros nove meses deste ano, 2.548.678 de pessoas trafegaram pela principal porta de entrada do Pará

Daleth Oliveira
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Até setembro deste ano, o Aeroporto Internacional de Belém Val-de-Cans recebeu 92,18% dos passageiros que embarcaram e desembarcaram em 2021, apontam dados da Infraero. Nos primeiros nove meses de 2022, 2.548.678 de pessoas trafegaram pela principal porta de entrada do Pará. Em 2021, esse total foi de 2.764.751, uma diferença de 216 mil passageiros, que deve ser superada até o mês de dezembro. 

Os voos também têm seguido o mesmo ritmo. Até setembro, foram 36.790 entre embarques e desembarques. O número representa 99% do total do ano passado, 36.912.

Comparado a 2020, ano mais crítico da pandemia da covid-19, quando o Estado adotou medidas mais duras para assegurar o isolamento social, 2022 já ultrapassou em quase 500 mil passageiros. Para o secretário de Turismo do Estado (Setur), André Dias, os números revelam que o turismo no Pará retomou à normalidade.

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“A retomada do turismo se deu de forma acelerada em setembro do ano passado, quando foi concedido incentivo fiscal às companhias áreas, incentivando o retorno e ampliação de voos regionais e nacionais. Além disso, com essa parceria com as empresas de transporte aéreo, seguimos levando o nome, a cultura e as belezas do Pará para fora, divulgando cidades como Belém e Santarém como destinos imperdíveis aos viajantes nacionais e internacionais ”, explica o titular da Setur.

A turismóloga membra da Rede Internacional Turismo em Tempos de Pandemia, Ágila Chaves, acredita que a cobertura vacinal dos paraenses também têm contribuído para o retorno da normalidade.

“Desde 2021 o cenário já começou a mudar. Isso se deve principalmente à cobertura da vacina contra covid-19 pelo território. É importante ressaltar também a flexibilização das barreiras nacionais, até das próprias barreiras internacionais, que possibilitou esse aumento no fluxo de passageiros. Belém vem apresentando esse aumento considerável desde o início do ano passado, com destaque para Carajás, Marabá, Santarém e Altamira”, considerou a doutoranda do Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (NAEA/UFPA).

Ela diz ainda que a estrutura turística da capital paraense também ajuda a elevar a quantidade de chegada de novos turistas na cidade.

Belém é o espaço com a maior concentração de demanda desses fluxos aéreos, principalmente pelo fato dela ser uma metrópole regional da Amazônia e por concentrar uma maior densidade de estruturas turísticas. Isso tudo coopera para que o turismo volte com um pouquinho mais de intensidade em Belém do que em outras regiões paraenses”, ponderou a pesquisadora.


O Aeroporto Internacional de Belém é a principal porta de entrada para o Pará. Entretanto, o Estado possui mais de 10 aeroportos, de médio e pequeno portes, como o Internacional de Santarém, no oeste paraense; Aeroporto de Carajás, no sudeste; e o mais recente, Aeroporto de Salinópolis, no nordeste. Sobre este último, o secretário André Dias disse que brevemente a quantidade de voos deve ser ampliada.

“Hoje a companhia Azul oferece quatro voos semanais de Belém para Salinas. Durante o dia, trabalhamos na instalação de equipamentos que permitam o embarque e desembarque à noite, o que deve ampliar a frequência dos voos e fomentar ainda mais esse destino destaque na região do Salgado”, comentou.

André Dias afirma que a meta do Estado é que 2022 tenha os mesmos resultados de 2019, ano antes da pandemia, no setor do turismo. “Antes da pandemia, tínhamos traçado algumas metas de crescimento de turistas no Estado. Com a covid-19, tivemos que paralisar tudo, enquanto planejamos ações e avaliamos como poderíamos retomar nossos planos. Atualmente, esperamos que possamos igualar ou superar o número de turistas recebidos em 2019. É uma meta ousada, mas possível”, declarou.

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