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Edital do Floresta Viva destina até R$ 26,7 mi para projetos no Pará e Mato Grosso

Iniciativa é voltada a projetos de restauração de áreas degradadas e fortalecimento de cadeias produtivas da bacia hidrográfica do Xingu

O Liberal
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Foi lançado nesta terça-feira (5), em cerimônia realizada no Teatro Estação Gasômetro, em Belém, o edital do Programa Floresta Viva que destinará até R$ 26,7 mi para projetos nos estados do Pará e Mato Grosso. Voltada a projetos de restauração de áreas degradadas e fortalecimento de cadeias produtivas da bacia hidrográfica do Xingu, a iniciativa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem parceria da Energisa, Norte Energia e Fundo Vale. Enquanto o BNDES destinará R$13,35 milhões, as empresas parceiras vão contribuir com R$ 4,45 milhões cada.

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Podem participar do edital instituições sem fins lucrativos, como associações civis e fundações privadas nacionais e cooperativas em qualquer grau de constituição. Para isso, é necessário enviar as propostas até o dia 6 de novembro, por meio de formulário eletrônico, disponível no site:  https://chamadas.funbio.org.br/floresta-viva-restauracao-bacia-do-rio-xingu.

De acordo com o BNDES, serão apoiados até nove projetos distribuídos em três regiões principais: Baixo Xingu; Médio Xingu e Alto Xingu. Os projetos terão prazo de execução de até 48 meses. No edital, há metas relacionadas à elaboração e à aprovação de diagnóstico e plano de restauração; implementação e monitoramento do plano de restauração e fortalecimento das cadeias produtivas associadas à restauração das áreas selecionadas.

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“Com o Floresta Viva estamos indo além do enfrentamento ao desmatamento. Estamos restaurando a floresta, recuperando a biodiversidade ao mesmo tempo em que geramos emprego, renda, e produção de alimentos saudáveis para a população local, como alternativa ao modelo predatório. Além disso, a ação contribui para a redução da pressão de degradação sobre a vegetação natural. Serão restaurados em torno de 1.500 hectares”, afirma Tereza Campello, diretora Socioambiental do BNDES.

O governo do Pará, através da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) participou do lançamento de um edital. Para o titular da Semas, Mauro O’de Almeida, a iniciativa abre um leque de oportunidades para projetos de sustentabilidade para a Amazônia e para o Estado. “Projetos como esse são necessários. A gente precisa que os atores envolvidos nessa iniciativa sejam, cada vez mais, âncoras e que, em parceria com o poder público, nos ajudem a fazer a implementação de políticas públicas. Tudo isso só é possível se envolver o governo e é por isso que estamos aqui, celebrando e apoiando esse lançamento”, declarou.

O edital será executado pelo Fundo Brasileiro para a Biodiversidade (Funbio), organização da sociedade civil de interesse público (OSCIP). Além de Tereza Campello e Mauro O’de Almeida, participaram do lançamento o superintendente da Área de Meio Ambiente do BNDES, Nabil Kadri, a diretora do Departamento de Florestas da Secretaria de Biodiversidade, Florestas e Direitos Animais do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), Fabíola Zerbini, o superintendente de Gestão de Programas do Funbio, Manoel Serrão, e representantes da Energisa, Norte Energia e Fundo Vale.

"Nossa adesão ao Floresta Viva representa um grande marco na agenda de restauração e bioeconomia do Fundo Vale. A iniciativa se soma às ações que já empreendemos, fortalecendo estratégias que efetivamente preservam a rica biodiversidade da Amazônia. O impacto se amplia consideravelmente quando temos todos esses atores trabalhando juntos”, afirmou Patrícia Daros, diretora de Soluções Baseadas na Natureza da Vale.

O Floresta Viva é um programa do BNDES para restauro florestal. Dentro do programa, a instituição estima atingir R$ 1 bi em investimentos para restaurar entre 32 mil e 66 mil hectares e retirar até 18 mi de toneladas de CO2 da atmosfera.

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